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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Constelação familiar 


O nome já seduz: constelação é o coletivo de estrelas. 

Mas na constelação familiar, a semelhança para na ideia de um sistema, de um grupo de elementos. 

Essa ferramenta terapêutica tem feito sucesso no Brasil nos últimos anos, e em parte se explica pelo perfil - é uma terapia breve, focada em um tema escolhido por quem está fazendo e dura apenas uma sessão. 

A terapia não é exatamente nova: se desenvolveu na década de 1970, e chegou no Brasil há cerca de dez anos. 

Mas começou a crescer mesmo de cinco anos para cá. 

O principal teórico, Bert Hellinger tem vindo ao Brasil ao longo desses últimos cinco anos, e formando muitos terapeutas.

É um trabalho filosófico que tem efeito terapêutico.

A constelação familiar lida mais com a intuição e as emoções do que com o racional.

Os trabalhos geralmente são em grupo, preferencialmente em que os participantes não se conheçam. 

Em turnos, é feita a constelação de cada participante – na prática, isso significa que cada pessoa do grupo passa a representar alguém ou alguma situação familiar da pessoa que está na berlinda. 

O cliente apresenta um tema: pode ser uma doença, um problema familiar, financeiro ou pessoal.

São feitas algumas perguntas, e a partir das respostas e da percepção do constelador, ele pede para o cliente e para pessoas participantes representarem determinados papéis. 

O cliente pode ser representado por outra pessoa, e há representantes para membros da família que sejam importantes no sistema daquela pessoa.

 Há também papéis subjetivos, como uma Doença, a Dor, o Dinheiro. Acontece uma dinâmica. Em grupo, é ideal que as pessoas não se conheçam. 

A terapia pode ser individual também: aí, o terapeuta assume os outros papéis durante a constelação.

Não é necessário uma entrevista longa com o participante. 

Quanto menos você souber como terapeuta, melhor, para ele não se perder em detalhes.

A sessão pode durar entre 20 minutos e duas horas. Varia em função da complexidade do sistema de cada cliente, da abertura para a terapia. 

Diferente de um psicodrama, os representantes não podem “atuar” um personagem, mas devem ser levados pela emoção ou intuição do momento.

De acordo com os terapeutas, geralmente surgem resultados inesperados até para os clientes, de situações familiares traumáticas com repercussões no presente. 

O cliente é visto dentro do sistema em que ele se origina, que pode ser de base, incluindo o núcleo familiar atual, com marido, esposa e filhos, e o de origem, com pais, tios, e avós, além do sistema expandido, com os outros elos e gerações da família.

A ideia é que, quando alguém exclui ou lesa alguém do sistema, as pessoas lesadas ou excluídas passam a ser importantes. 

É como se você ficasse “pagando a conta” de erros que alguém cometeu, e a conta é infinita, porque não é sua. 

Pode-se dar exemplo numa situação hipotética em que uma filha briga compulsivamente com o pai e não sabe por quê, ou que só tem problemas com os homens na sua vida, e pode estar tentando “compensar” o comportamento de um pai que abandonou a primeira noiva no altar, por exemplo. 

É comum o cliente descobrir histórias que ele comprova que são reais depois, conversando com a família.

A explicação para esse tipo de acontecimento vir à tona nas constelações ainda é obscura. 

A orientação é sempre pela queixa do cliente. Mas essa relação surge na dinâmica, não é algo que a gente vai buscar. 

Existem ligações entre os membros que compõem uma estrutura familiar e que podem ser delineados durante a constelação. 

O grupo que é montado com pessoas que representam seus familiares, que entram no papel deles e vão reproduzir através da percepção desse campo morfogenético os ancestrais, e assim revelar situações.

A ideia é que, por tocar em temas traumáticos e dolorosos, a constelação já ajude a pessoa a se reorientar e se conciliar com sua própria história e identidade. 

Eu, particularmente, não gosto...😐 


Aditivos...

Constelação Familiar, técnica criada por Bert Hellinger (psicoterapeuta alemão), onde se cria “esculturas vivas” reconstruindo a árvore genealógica, o que permite localizar e remover bloqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família.

Muitas das dificuldades pessoais, assim como problemas de relacionamento são resultados de confusões nos sistemas familiares. Esta confusão ocorre quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que viveu no passado, de nossa própria família sem estar consciente disto e sem querer. Isto nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles.

A Constelação Familiar ou Sistêmica olha para as diversas consciências as quais somos tomados. Sabendo ou não, querendo ou não, gostando ou não, pertencemos à um grupo, a um sistema, a uma família, funcionamos assim.

Nosso corpo físico funciona num sistema, nossa sociedade, a natureza, as empresas, o planeta, as estrelas. Fazemos parte de uma constelação, por isso, o alemão Bert Hellinger chamou essa forma de interpretarmos essas relações de: Constelação. Cada encontro com ele é um movimento grandioso em direção às infinitas possibilidades de amadurecimento de alma.

Através do método de percepção do “Campo Mórfico” desenvolvido por por Sheldrake e por vários terapeutas importantes do século passado e desse, Bert foi corajoso em desenvolver um método claro e preciso na qual a pessoa traz um problema e o “campo” nos mostra o que não conseguimos perceber com nossa razão e olhos físicos.

Ele percebeu que em várias gerações, assim como somos tomados pela aparência dos nossos familiares, seus dons, etc, também se repetiam situações de perdas, sofrimentos, doenças e outras situações as quais as pessoas nem percebiam estar envolvidas devido à consciência familiar atuando e não a consciência individual.

 

Como pode ser aplicada a Técnica?

Atendimentos individuais

Atendimento de Casal

Em grupos – questões pessoais

Grupos terapêuticos, encontros mensais – trabalhamos aspectos gerais das 5 principais áreas de nossa vida: Relacionamento Familiar, Relacionamento Afetivo, Saúde, Profissão e Finanças

O que pode ser tratado:

 Problemas de relacionamento entre os membros da família;

 Comportamentos como, tais como: angustia, agressividade, culpa, medo, tristeza, ansiedade, depressão;

 Relacionamento entre casais, namorados, casados, amante, parceiros anteriores – tratar questões de conflitos, separação, divorcio, amor;

 Situações ocultas de relacionamento amoroso;

 Abuso sexual, incesto;

 Vícios, transtornos

 Compartilha de filhos na separação;

 Herança;

 Vida profissional;

 Conflitos e questões empresariais;

 Pessoas rejeitadas ou excluídas da família;

 Dificuldades para engravidar, adoção e abortos;

 Transplante de órgãos, consequências psicológicas e espirituais;

Saúde em geral.

"Resultados"

A capacidade do método de ver a origem da questão, e poder ressignificar a história, transformando-a em soluções e harmonizando as causas em questões.

O sistema familiar busca equilíbrio e o fluir do amor, da prosperidade, do respeito, do pertencer, da hierarquia. Se, de alguma forma, algum membro do nosso sistema, sai dessas estruturas, alguém da próxima geração busca compensar isso, mesmo que inconscientemente. Por isso, a constelação é um método de diagnóstico, um processo de reorganização e equilíbrio dentro dos sistemas as quais pertencemos.

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