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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Queloides 


Durante o processo de cicatrização, seja após uma cirurgia ou de um corte mais profundo na pele, o resultado pode ser afetado pelo aparecimento de um queloide - uma sequela estética indesejada e que incomoda, principalmente quando aparece em regiões mais expostas ou se manifesta depois de uma plástica, quando tudo o que uma pessoa quer é ficar mais bonita.

Queloide é uma cicatriz imperfeita que surge por uma resposta cicatricial intensa do organismo, que extrapola os limites de um dano cutâneo ocasionado por uma inflamação, queimadura ou incisão cirúrgica.

Clinicamente, o queloide mostra-se como um inchaço endurecido, róseo, com coceira, por vezes dolorosa, localizado na região onde foi realizada a incisão cirúrgica ou não. 

Esse tipo de cicatriz pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, como nos lóbulos da orelha, ombros, região peitoral e tronco superior, mas raramente se desenvolve nas mãos, pés, axilas ou couro cabeludo. 

Num mesmo indivíduo, um ferimento localizado na mão pode não desenvolver o queloide, enquanto que no abdome ele pode aparecer de forma bem intensa. 

Isso ocorre devido às características da pele de cada região, como espessura, pigmentação, quantidade de colágeno, presença de glândulas e pelos, entre outras.

Para controlar a manifestação desse problema é fundamental que o paciente, quando for submetido a algum procedimento cirúrgico, informe ao médico se existe história familiar ou pessoal de queloide. 

É impossível ao médico predizer se a cirurgia formará uma cicatriz como essa, mesmo num paciente predisposto, contudo o profissional poderá tomar condutas que reduzam essa probabilidade, como iniciar o tratamento 24 horas após a cirurgia.

Existem diversas formas de tratamento, com sucesso variável, embora haja evidências de a terapêutica combinada seja mais eficiente que a monoterapia, ainda não há consenso quanto às características da lesão que são responsáveis pela melhor resposta terapêutica.

Entre as condutas terapêuticas destacam-se o uso de radioterapia local, betaterapia (radioterapia), placas de silicone, injeções de corticosteróides, fitas oclusivas de corticosteróides, cirurgias redutoras, terapia fotodinâmica e criocirurgia (congelamento do local).


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