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sábado, 16 de julho de 2016

Suplementação de vitaminas durante a gestação


No comunicado do Drug and Therapeutics Bulletin, pesquisadores do Reino Unido alertam que as principais evidências disponíveis não justificam o uso de suplementos com multivitaminas e minerais para a maioria das gestantes, pois eles não melhoram a saúde das mães e de seus bebês.

No entanto, todas as mulheres grávidas devem certificar-se de tomar ácido fólico e vitamina D, bem como de manter uma dieta bem equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes, conforme as diretrizes do National Health Service da Inglaterra (NHS). Os pesquisadores acrescentam que o ácido fólico precisa ser ingerido diariamente (400 microgramas por dia) para proteger contra anormalidades do tubo neural do feto em desenvolvimento e que a vitamina D (10 microgramas por dia) é recomendada para a saúde dos ossos da mãe e do bebê. Um suplemento que pode ser perigoso durante a gravidez é o de vitamina A, pois o excesso pode prejudicar o bebê.

A garantia de que uma mulher é bem nutrida, tanto antes como durante a gravidez, é crucial para a saúde da mulher e do bebê. Nascimentos de mães com deficiências em nutrientes essenciais têm sido associados à pré-eclampsia, crescimento fetal restrito, defeitos do tubo neural, deformidades esqueléticas e baixo peso do bebê ao nascimento.

Muitos suplementos nutricionais que contêm vitaminas, minerais e outros micronutrientes são fortemente comercializados para mulheres em todas as fases da gravidez. No entanto, grande parte das evidências para a suplementação de vitaminas durante a gravidez vem de estudos realizados em países de baixa renda, onde as mulheres são mais susceptíveis a serem subnutridas ou desnutridas do que dentro da população do Reino Unido, por exemplo. Os desafios consistem em saber quais suplementos são benéficos e em melhorar a adoção entre aquelas mulheres que têm necessidades especiais de algum nutriente.

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