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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Osteoporose


A osteoporose é uma diminuição progressiva da massa óssea, que faz com que os ossos se tornem mais frágeis e propensos às fraturas.

Os minerais como o cálcio e o fósforo dão solidez e densidade aos ossos.

O organismo requer um fornecimento adequado de cálcio e de outros minerais para manter a densidade dos ossos.

Deve, além disso, produzir as quantidades convenientes de hormônios como a paratiróide, a do crescimento, a calcitonina, os estrogênios nas mulheres e a testosterona nos homens.

Também precisa de um fornecimento adequado de vitamina D para absorver o cálcio dos alimentos e incorporá-lo nos ossos.

Estes aumentam a sua densidade até atingir o seu valor máximo por volta dos 30 anos de idade. A partir de então, a densidade diminui lentamente.

Quando o organismo não é capaz de regular o conteúdo mineral dos ossos, estes perdem densidade e tornam-se mais frágeis, provocando osteoporose.

Tipos de osteoporose

Existem diversos tipos de osteoporose.

A causa da osteoporose pós-menopáusica é a falta de estrogênio, o principal hormônio feminino que ajuda a regular o fornecimento de cálcio aos ossos.

Em geral, os sintomas aparecem em mulheres dos 51 aos 75 anos de idade; mas, podem começar antes ou depois dessas idades.

Nem todas as mulheres têm o mesmo risco de desenvolver uma osteoporose pós-menopáusica (as mulheres das etnias branca e oriental são mais propensas a esta doença que as mulheres de etnia negra).

A osteoporose senil é o resultado de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação e de regeneração óssea.

«Senil» significa que se manifesta em pessoas de idade avançada.

Afeta, em geral, pessoas com mais de 70 anos e é duas vezes mais frequente nas mulheres que nos homens.

As mulheres, com frequência, sofrem de ambas as formas de osteoporose, a senil e a pós-menopáusica.

Menos de 5 % das pessoas que padecem de osteoporose sofrem de uma osteoporose secundária (induzida por outras perturbações de saúde ou por medicamentos).

Na sequência de certas doenças, como a insuficiência renal crônica e certas perturbações hormonais (especialmente da tiróide, das paratiróides ou das supra-renais) ou da administração de alguns medicamentos, como corticosteróides, barbitúricos, anti-convulsivantes e quantidades excessivas de hormona tiroideia.

O consumo excessivo de álcool e de tabaco agrava a afecção.

A osteoporose juvenil idiopática é uma doença pouco frequente, de causa desconhecida.

Aparece em crianças e adultos jovens, sem perturbações hormonais nem carências de vitaminas, e que não apresentam qualquer razão óbvia para ter ossos débeis.

Sintomas

A osteoporose não produz sintomas num primeiro momento devido à lenta diminuição da densidade óssea, especialmente entre os afetados pela osteoporose senil.

Outras pessoas nunca têm sintomas.

Aparecem dor e deformações quando a redução da densidade óssea é tão importante que os ossos se esmagam ou fraturam.

A dor crónica de costas pode aparecer devido ao esmagamento das vértebras (fracturas por esmagamento vertebral).

As vértebras debilitadas podem partir-se de forma espontânea ou em consequência de uma pequena pancada.

Em geral, a dor começa de maneira súbita, localiza-se numa zona determinada das costas e piora quando se está de pé ou ao andar.

Pode aparecer dor ao tato e, habitualmente, a dor desaparece de forma gradual ao fim de umas semanas ou meses.

No caso de haver fratura de várias vértebras, pode produzir-se uma curvatura anormal da coluna vertebral (corcunda), causando distensão muscular e dor.

Podem-se fraturar outros ossos, com frequência por causa de uma sobrecarga leve ou de uma queda, sendo a fratura lombar, uma das mais graves, e uma das principais causas de invalidez e perda de autonomia em pessoas de idade avançada.

Também é frequente a fratura de um dos ossos do braço (o rádio) no ponto de articulação com o punho (fractura de Colles).

Além disso, as fraturas tendem a curar-se lentamente em indivíduos que sofrem de osteoporose.

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