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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Fisioterapia


A fisioterapia é a ciência aplicada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas do corpo humano, que podem ser causadas por doenças, acidentes, malformações genéticas ou vícios de posturas. Além disso, atende aos problemas funcionais próprios aos idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência física ou mental. Em sua base, ela necessita do entendimento das estruturas anatômicas e respectivas funções. Além disso, a fisioterapia estuda os efeitos benéficos de recursos terapêuticos físicos como o calor ou o frio, os movimentos corporais, as irradiações e correntes eletromagnéticas, o ultrassom, dentre outros recursos.

Como profissão, a fisioterapia nasceu em meados do século XX, impulsionada pelas lesões ocasionadas aos soldados das duas guerras mundiais, que necessitavam ser reabilitados e reinseridos em uma vida ativa. No Brasil, a fisioterapia só foi reconhecida como profissão regular em 1969, quando passou a ser regulamentada pelo COFFITO - Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Legalmente, ela é exercida pelo fisioterapeuta, um profissional formado em curso superior de bacharelado, o qual se encontra capacitado para diagnosticar disfunções e prescrever tratamentos fisioterápicos, emitir prognósticos e decidir pela alta fisioterapêutica.

A fisioterapia às vezes atua juntamente com a medicina e outras vezes autonomamente, em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, domicílios, clubes, hospitais, empresas, etc. Em associação com a medicina, a fisioterapia participa no tratamento das mais diversas enfermidades e sequelas de enfermidades, entre as quais doenças cardiológicas, neurológicas, ortopédicas, traumatológicas, pulmonares e oncológicas. Autonomamente, a fisioterapia atua em muitas outras áreas como, por exemplo, na área esportiva.

A fisioterapia pode atuar no desenvolvimento de ações preventivas, mesmo antes que as situações ou doenças produzam sinais e sintomas, como, por exemplo, corrigindo posturas anômalas, indicando a maneira mais correta de desenvolver determinada atividade física ou prevenindo sequelas de doenças.

Nos indivíduos que já possuem alguma lesão, ela pode atuar promovendo a sua recuperação ou atenuação, diminuindo os prejuízos funcionais e os sintomas decorrentes. Nos processos de reabilitação, o fisioterapeuta tem por objetivo restaurar as funções comprometidas depois de uma doença ou acidente. Nas pessoas com sequelas irreversíveis ele conduzirá um treinamento dos pacientes de modo a adaptá-los à sua nova situação e ao uso de órteses e/ou próteses, quando for o caso, visando dar-lhes o maior grau possível de autonomia.

Em geral o fisioterapeuta fará parte de uma equipe multiprofissional de saúde, juntamente com médicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, etc, na qual cada um desenvolverá um trabalho autônomo, mas integrado. No desempenho das suas funções, o fisioterapeuta parte do seu diagnóstico e se vale de vários procedimentos, escolhidos conforme o caso, entre eles a massoterapia (mobilização, manipulação e trações de segmentos articulares, músculos, nervos e fáscias), cinesioterapia (terapia pelo movimento), eletroterapia (uso terapêutico de correntes elétricas com fins terapêuticos), termoterapia (uso terapêutico do calor ou do frio), mecanoterapia (uso terapêutico de aparelhos mecânicos), hidroterapia (uma cinesioterapia realizada em ambiente aquático), entre outros. Tudo isso é feito visando a reinserção social do paciente e a melhoria da sua qualidade de vida.

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