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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Psicose transitória


É uma psicose de início repentino e duração curta (um mês) em que o paciente fica incapacitado de realizar suas funções sociais e profissionais.

Como se trata de um quadro psicótico, na maioria das vezes o paciente nega estar doente; pode até admitir que algo não vai bem, que tem algum problema, mas de forma alguma admite que o problema é mental.

Muitos desses surtos são acompanhados de eventos estressantes, fortes como perda de pessoa querida, do emprego, mudança de cidade ou ambiente social, forte ferimento físico, acidente com seqüelas; e ainda, eventos positivos como o nascimento de um filho ou o casamento.

O período que se observa em média entre a ocorrência do evento e o início da psicose é de duas semanas, a completa recuperação pode levar de dois a três meses, sendo que a fase pior dura menos de um mês.

O tempo mínimo de duração desse transtorno é 48h: abaixo disso o diagnóstico é outro.

O comportamento torna-se desorganizado, não acaba o que começa e o que faz muitas vezes não tem sentido.

Veste-se inadequadamente, não atende aos apelos dos familiares, recusa-se em colaborar com o que é preciso.

O sono, como em todos os transtornos psicóticos fica diminuído.

O senso de perigo pode ser perdido, deixando o fogo da cozinha aceso, a porta da rua aberta, permitindo que crianças brinquem com facas afiadas, etc.

Alguns pacientes tornam-se repetitivos nos gestos ou nas palavras.

Surgem personagens inexistentes das fantasias delirantes ou das alucinações auditivas, com que o paciente se relaciona.

Às vezes rituais com cunho religioso são entoados ou criados pelos pacientes.

Diversas outras manifestações podem surgir, os quadros psicóticos costumam ser muito variados, só algumas foram citadas aqui.

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