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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)


Como o próprio nome indica, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença crônica e progressiva que acomete os pulmões e destrói e/ou danifica os alvéolos.

Ela é insidiosa e se desenvolve aos poucos. Durante anos pode apresentar apenas sintomas ligeiros que se tornam mais intensos e limitantes nos seus estágios avançados.

A doença pulmonar obstrutiva crônica faz com que o ar fique retido nos pulmões e reduz a quantidade de capilares nas paredes dos alvéolos.

Estas alterações prejudicam as trocas gasosas (oxigênio por gás carbônico e vice versa) que ocorrem nos alvéolos.

Nas primeiras fases da doença, a concentração de oxigênio no sangue é reduzida, mas os valores de gás carbônico permanecem inalterados.

Em fases mais avançadas, os valores de gás carbônico no sangue se elevam, enquanto a concentração de oxigênio é reduzida ainda mais.

A doença é consideravelmente mais frequente em fumantes e em pessoas que tiveram tuberculose.

Ela é parcialmente reversível em alguns casos iniciais.

A doença pulmonar obstrutiva crônica é associada a enfermidades como bronquite crônica, asma crônica, enfisema pulmonar e bronquiectasia e também é causada ou agravada pelo tabagismo, pela exposição passiva ao fumo, à poeira e pela poluição ambiental.

Normalmente a doença desenvolve-se após vários anos dessas agressões aos pulmões, levando a danos irreversíveis, em geral.

Os fatores genéticos podem também influenciar no surgimento da doença pulmonar obstrutiva crônica, quando há a presença de enzimas relacionadas à destruição do parênquima pulmonar, como, por exemplo, uma afecção hereditária rara que desenvolve enfisema em crianças ou adolescentes.

Os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica instalam-se aos poucos.

De início, a dispneia ocorre apenas quando o paciente realiza esforços maiores, porém, com o passar do tempo, o paciente apresenta dificuldades para respirar quando desempenha tarefas corriqueiras ou mesmo quando está em repouso.

O paciente fumante pode exibir, desde o início, uma tosse e pigarrear característicos. Os principais sinais e sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica estabelecida são:

•limitação do fluxo aéreo (dificuldade para respirar);

•dispneia (falta de ar);

•chiado no peito;

•hemoptise;

•tosse com expectoração (principalmente de manhã, em virtude de uma maior coleção de catarro à noite).

A hiperinsuflação dos pulmões leva a danos das fibras musculares do diafragma, fadiga muscular, insuficiência respiratória e outras consequências. No exame físico de alguns pacientes, pode-se encontrar tórax em tonel e dispneia.

Na ausculta, o médico pode observar alterações características dos sons pulmonares.

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