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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Vacinação HPV



Um ensaio clínico randomizado, publicado pelo periódico JAMA, avaliou a importância do uso global da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) para prevenir o câncer cervical e seu impedimento devido ao alto custo da vacina.

Um esquema de duas doses para as meninas pode ser possível, ao invés daquele de três doses atualmente usado.

O objetivo do presente estudo foi determinar se os níveis médios de anticorpos para HPV-16 e HPV-18 entre as meninas que receberam duas doses da vacina contra o HPV não foram inferiores aos das mulheres que receberam três doses.

As pacientes participaram de uma pesquisa randomizada, multicêntrica, estratificada por idade.

Meninas de 9 a 13 anos foram randomizadas para receber três doses da vacina quadrivalente contra o HPV com 0, 2 e 6 meses ou duas doses com intervalo de 0 e 6 meses. Mulheres jovens de 16 a 26 anos receberam três doses em 0, 2 e 6 meses .

Os níveis de anticorpos foram medidos aos 0, 7, 18, 24, e 36 meses.

Concluiu-se que entre as meninas que receberam duas doses de vacina contra HPV, com 6 meses de intervalo, as respostas ao HPV-16 e HPV-18, um mês após a última dose não foram inferiores àquelas entre mulheres jovens que receberam três doses da vacina no prazo de 6 meses.

Por causa da perda de não inferioridade de alguns genótipos aos 24 e 36 meses em meninas que receberam duas doses versus três doses, são necessários mais dados sobre a duração da proteção antes de reduzir as doses recomendadas.

Fonte: JAMA, volume 309, número 17, de 1° de maio de 2013

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