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sábado, 24 de novembro de 2012

Densitometria óssea




A densitometria óssea é um exame moderno e inócuo para se medir a densidade mineral dos ossos e compará-la com padrões da idade e do sexo do paciente. Ela é muito importante para diagnosticar e tratar a osteoporose e outras doenças que atingem os ossos.

É o único método seguro para avaliação da massa óssea e predição de fratura óssea. A técnica radiológica conhecida como DEXA (DualEnergy X-ray Absorptiometry ou absorciometria de raios X de dupla energia) é utilizada atualmente para medir a densidade mineral óssea.

Não é necessário nenhum preparo especial, nem jejum, apenas você deve evitar remédios que contenham cálcio. O exame dura cerca de 15 a 30 minutos. O paciente deve estar deitado sobre uma mesa, do modo orientado pelo técnico, e permanecer imóvel durante o exame.

O paciente deve usar roupas leves, sem zíper, botões ou outros metais, bem como deve desfazer-se de qualquer objeto metálico. Quase todo serviço fornecerá uma bata para substituir a roupa que o paciente esteja usando. O tubo de raios X passará lentamente sobre o corpo, fazendo medições.

Deve ser mantido um intervalo de pelo menos duas semanas entre a densitometria óssea e exames radiológicos contrastados. Apesar de se basear numa dupla emissão de raios X, a exposição à radiação é muito baixa, mas mesmo assim as mulheres grávidas não podem se expor a ela.

Em geral, o objetivo principal é avaliar e auxiliar no tratamento da osteoporose (doença caracterizada por baixa massa óssea e desarranjo da arquitetura do tecido ósseo), indicando a probabilidade de fraturas.

Os ossos mais afetados pela osteoporose são o fêmur, a coluna, a pelve e o punho e, por isso, essas são as partes mais visadas na obtenção das imagens para diagnóstico. Contudo, a densitometria óssea é também utilizada no diagnóstico e acompanhamento de casos de osteopenia e de outras enfermidades ósseas.

A densitometria óssea deve ser periodicamente realizada (pelo menos a cada ano) por todas as mulheres acima de 65 anos e por todos os homens acima de 70 anos. Os indivíduos com maiores fatores de risco para a osteoporose devem ter maior atenção, como:

• Mulheres na pós-menopausa.

• Pacientes com doenças da tireoide.

• Pessoas com história familiar de fratura ou de osteoporose.

• Fumantes, sedentários ou etilistas.

• Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal, bem como aqueles em uso constante de corticosteroides.

O exame serve também para monitorização da perda óssea em diversas condições clínicas.

Pessoas com deformidades da coluna ou pacientes que tenham sido submetidos à cirurgia da coluna ou artroplastia dos quadris têm limitações para fazer o exame. Fraturas ou osteoartrite podem interferir no exame.

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