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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Consumo de frutose pode estar associado à gordura visceral e a fatores de risco cardiometabólicos





Embora os adolescentes consumam mais frutose do que qualquer outro grupo etário, a relação entre o consumo de frutose e os marcadores de risco cardiometabólicos ainda não foi estabelecida nesta população.

O estudo publicado pelo The Journal of Nutrition estabelece associações de ingestão total de frutose (frutose livre mais metade da ingestão de sacarose livre) com fatores de risco cardiometabólicos e tipo de adiposidade em um grupo de 559 adolescentes com idades entre 14-18 anos, na Geórgia.

Os parâmetros estudados foram: glicemia, insulina, lipídios, adiponectina e proteína C-reativa.

A dieta foi avaliada e a atividade física foi determinada por acelerometria. Tecidos moles livres de gordura e massa gorda foram medidos por Dual Energy X-Ray Absorption (DEXA). Já o tecido adiposo abdominal e a gordura visceral foram avaliados através de ressonância magnética.

As avaliações estatísticas revelam que a ingestão de frutose está associada à gordura visceral, mas não parece estar relacionada ao tecido adiposo abdominal. Também foram observadas as relações entre o consumo de frutose e uma tendência de aumento da pressão arterial sistólica, da glicemia de jejum e da proteína-C reativa (um sinal de inflamação sistêmica), além de uma diminuição nos níveis de HDL-colesterol (colesterol bom) e da adiponectina.

Os resultados mostram que, em adolescentes, o maior consumo de frutose está associado a múltiplos marcadores de risco cardiometabólicos e parece que essas relações são mediadas pela obesidade visceral.

Fonte: The Journal of Nutrition, de fevereiro de 2012

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