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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Câncer de mama




Câncer de mama: novas informações sobre fatores de risco estudados pelo Institute of Medicine

A fundação Susan G. Komen for the Cure solicitou ao Institute of Medicine (IOM) uma revisão das evidências atuais de interações entre genética e ambiente em relação ao câncer de mama e dos desafios de pesquisas, uma exploração das ações baseadas em evidências para reduzir o risco desse tumor e recomendações de novas diretrizes para as pesquisas futuras.

De maneira geral, o IOM descobriu que grandes avanços foram feitos na compreensão do câncer de mama e de seus fatores de risco, mas que precisamos aprender mais sobre suas causas e como evitá-lo. As informações sugerem que as mulheres podem ser mais suscetíveis a alguns fatores de risco durante certas fases da vida.

Dos fatores ambientais analisados, aqueles com evidências mais consistentes de uma associação com um risco aumentado para o câncer de mama incluem: radiação ionizante, terapia hormonal combinada com estrogênio e progestina, ganho de peso principalmente na pós-menopausa. Também foi observado que quanto maior a atividade física realizada, menor o risco. Para outros fatores, as evidências de estudos em humanos são limitadas, contraditórias ou ausentes.

O IOM concluiu que as mulheres têm algumas oportunidades para reduzir seu risco de câncer de mama por meio de ações pessoais, tais como:

• Evitar radiações ionizantes desnecessárias ao longo da vida.
• Evitar o uso da terapia hormonal combinada, quando possível.
• Evitar o cigarro.
• Limitar o consumo de álcool.
• Aumentar a atividade física.
• Minimizar o ganho de peso, principalmente na pós-menopausa.

Para fazer uma abordagem de estudos sobre o câncer de mama nos diferentes estágios de vida de uma mulher, foram feitas recomendações de pesquisa que incluem o desenvolvimento de melhores ferramentas para pesquisas epidemiológicas e testes com produtos químicos e outras substâncias que possam causar o câncer, além do desenvolvimento de intervenções eficazes de prevenção, melhores abordagens para modelagem de riscos do câncer de mama e melhor comunicação sobre os riscos de desenvolver este tipo de tumor.


Fonte: Institute of Medicine of the National Academies

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