Pesquisadores da Imperial College (Inglaterra) e de Harvard (EUA) estudaram dados mundiais de índice de massa corporal (IMC), colesterol e pressão alta de 1980 a 2008. O IMC é obtido ao dividir o peso de uma pessoa pela altura ao quadrado. Os resultados mostraram que enquanto as taxas de colesterol e de pressão alta diminuíram ao redor do mundo, a obesidade aumentou de forma geral. Em 2008, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres no mundo eram obesos, sendo que em 1980 os números eram 4,8% para mulheres e 7,9% para homens.
As nações das Ilhas do Pacífico tem, de acordo com o estudo, o maior IMC do mundo, de 34-35kg/m2. Esse número é 70% mais alto que o de alguns países no sudeste da Ásia e na África subsaariana. Isso está de acordo com outro cenário apontado pelo estudo: o IMC aumentou mais em países desenvolvidos e ricos. Mas alguns países do leste europeu conseguiram manter um índice saudável de massa corporal. Praticamente não houve aumento na Bélgica, Finlândia, França, Itália e Suíça. Os níveis de pressão alta foram mais altos nos Bálcãs e em países do leste e oeste da África.
O Dr. Mike Knapton, diretor da Associação Britânica do Coração (British Heart Foundation) vê os resultados do estudo como positivos. “Nós vimos progresso marcante em reduções de pressão sanguínea e colesterol no mundo desenvolvido, provando que intervenções no estilo de vida e médicas podem funcionar”.
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