O uso de drogas anticoagulantes, incluindo a aspirina, parece reduzir as chances do câncer de próstata retornar em pacientes submetidos ao tratamento com radioterapia, segundo estudo da Universidade de Chicago, nos EUA. O câncer de próstata é muito comum em homens mais velhos, que também apresentam maior risco de problemas cardiovasculares, precisando, muitas vezes, tomar anticoagulantes para reduzir as chances de sofrer infarto. Avaliando essa interação, os pesquisadores descobriram que “tomar um anticoagulante reduz o risco (de recorrência do câncer) em quase a metade”.
Em estudos com animais, os cientistas já haviam observado que o uso de medicações anticoagulantes poderia interferir no crescimento e na disseminação de tumores, além de provocar mudanças moleculares que tornariam as células doentes mais sensíveis à radiação.
Envolvendo 662 homens que faziam radioterapia – 196 tomando aspirina, 58 tomando coumadina, 24 em uso de plavix, e o restante sem tomar anticoagulantes –, o novo estudo mostrou que os efeitos podem ser os mesmos em humanos. Após quatro anos, a recorrência do câncer foi de apenas 9% em homens que tomavam esses medicamentos, comparado a 22% dos outros.
Os autores alertam, porém, que homens com câncer de próstata não devem começar a tomar aspirinas com o objetivo de controlar a doença, pois medicamentos desse tipo trazem efeitos adversos, como hemorragias internas. Por isso, mais estudos são necessários para desvendar se os benefícios nesse sentido compensam os riscos associados ao uso de anticoagulantes.
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