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sábado, 31 de outubro de 2009

As 38 Essências Florais

Você as vezes tem sentimentos de medo, sente ansiedade ou raiva. Os sintomas orgânicos que esses desequilíbrios podem acarretar são sinais de que o estado emocional está comprometido, as energias vitais estão sendo canalizadas de modo errado ou bloqueadas. Os remédios Florais restabelecem contato e harmonia com a nossa totalidade, a nossa verdadeira fonte de energia.

Os Florais de Bach buscam chegar à raiz desses problemas e erradicar devidamente a causa desses desequilíbrios. São indicados através da análise das características de sua personalidade e do quadro emocional que você apresenta. À medida que o organismo vai sendo harmonizado como um todo, os sintomas vão gradativamente desaparecendo. É um mecanismo natural sem efeitos colaterais e deve ser acompanhado por um terapeuta.
São 38 remédios que constituem um complexo sistema de cura. Cada planta foi escolhida especificamente pela sua capacidade de tratar a mente. Os remédios do Dr. Bach tratam da pessoa, não da doença.

A Partir da próxima semana, irei publicar um "mini-resumo" sobre a essências florais de Bach...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pele e Psiquismo

Comunicação química na psoríase
Entre as dermatoses influenciadas pelo estado emocional, a psoríase é muito evidente. Grande número de pacientes com psoríase relatam agravamento do quadro da doença em situações de estresse. Em estudo de 64 pacientes, Richard Fried e colaboradores, em Nova York, observaram que 29% deles percebia que os surtos da doença eram precipitados pelo seu estado emocional.
É comum a referência ao surgimento de uma crise ou expansão das placas ou intensificação da coceira, quando atravessam uma fase de tensão emocional. Por outro lado, o prejuízo que o estado da pele causa à autoimagem da pessoa e a sua vida social concorre para mantê-la em tensão exacerbada. Entre os pacientes que têm a manifestação cutânea agravada pelo estresse alguns pioram mais do que outros. Embora o estímulo seja o mesmo há variações individuais no curso da psoríase.
O estresse e os nervos
Pensamentos de tensão agem sobre o sistema nervoso central, o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino levando à produção de substâncias mensageiras de estresse.
Na pele, receptores especializados percebem estímulos produzidos nas suas células e os transmitem, por meio de fibras nervosas até os gânglios e a medula espinhal de onde são levados, por feixes nervosos, até o tálamo. Este os envia aos centros corticais superiores encarregados de processar as informações cognitivas.
Por nervos descendentes a informação sensorial é transportada através da medula espinhal até os órgãos periféricos, que são acionados autonomamente. O resultado final são respostas como sudação, rubor, palidez, produção de gordura e outras.
Mensageiros químicos na pele
Substâncias caracterizadas como neurotransmissores, neuropeptídios e neurormônios, cuja secreção é regulada por estímulos diversos, inclusive por processos mentais, têm sido identificadas na pele.
Cada uma tem diferentes efeitos e, em conjunto, seus efeitos se alteram a cada instante. Substância P, somatostatina, peptídio intestinal vasoativo (VIP), neuropeptídio Y, neurocinina A, galanina, dinorfina, endorfinas, peptídio relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) são alguns dos mensageiros químicos observados na pele.
Entre elas, a substância P tem definido papel na provocação ou na manutenção das lesões de psoríase e está provavelmente envolvida na ligação entre o estresse e a psoríase.
Comunicação intercelular e curso da psoríase
A estimulação dos receptores, seja por estímulos positivos seja por estímulos danosos, como de resto toda estimulação em qualquer parte do organismo, leva à liberação de substâncias químicas encarregadas de comunicar o fato ao sistema nervoso central. Na psoríase, estímulos prejudiciais causam um aumento de substância P, de VIP e de CGRP por terminações nervosas da pele. Isso produz uma resposta inflamatória de vasodilatação e inchação.
Por outro lado, a ativação de certas áreas do córtex cerebral em momentos de estresse altera a liberação de substância P pelas glândulas supra-renais através de fibras autônomas descendentes, conforme explicam o Prof. Eugene Farber, notável pesquisador no campo da psoríase em Palo Alto, Califórnia, e colaboradores.
Como algumas fibras descendentes inervam neurônios produtores de substâncias opióides na protuberância dorsal da medula espinhal e esses neurônios estão anatomicamente ligados a nervos que contêm substância P na medula, é possível que esses nervos autônomos descendentes possam desencadear a liberação de neuropeptídios na pele.
Por essas vias pode ser entendido como o estresse influencia a fisiologia cutânea. As células estão em permanente comunicação por meio dessas substâncias químicas. Essa comunicação se faz não só entre as células, mas também das células para o sistema nervoso central e deste para as células. Pode-se, assim, explicar, ainda que num nível muito superficial, por que a psoríase tem variações em conformidade com o estado mental e emocional de muitos pacientes.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Liraglutide pode ajudar obesos a perderem peso, segundo pesquisa publicada no The Lancet

O estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo pesquisou os efeitos do liraglutide sobre a perda de peso corporal e a tolerabilidade do medicamento nos indivíduos obesos sem diabetes tipo 2.

É mais uma nova esperanças para os portadores de air-bag que não conseguem eliminá-lo! Se não o for o mesmo fiasco do último, que deixou gente doente pelo mundo, tudo bem, certo?

Como resultados, os participantes em uso de liraglutide obtiveram a maior perda de peso, comparados àqueles em uso de placebo ou orlistat. A perda média de peso foi de 4,8kg; 5,5kg; 6,3kg ou 7,2kg com as doses de 1,2; 1,8; 2,4 ou 3,0mg de liraglutide, respectivamente. Com orlistat a média de perda de peso foi de 4,1kg. Com o placebo, 2,8kg. O liraglutide também reduziu a pressão arterial (com todas as doses usadas) e a prevalência de pré-diabetes.

Náuseas5 e vômitos6 foram os principais efeitos colaterais, mais frequentes naqueles que usaram liraglutide, mas foram transitórios e raramente associaram-se à descontinuação do tratamento.

O liraglutide mostrou reduzir o peso corporal de maneira significativa, melhorar certos fatores de risco relacionados à obesidade e reduzir o pré-diabetes4.

Quero ver no que vai dar essa nova história "milagrosa"...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O que é conjuntivite?

Conjuntivite é a inflamação da membrana que recobre a superfície do olho. É causada por vírus, fungos ou bactérias.
A conjuntivite viral gera irritação dos olhos, vermelhidão, lacrimejamento com pouca ou nenhuma secreçao. Em geral dura poucos dias e não atinge a visão.
A conjuntivite bacteriana caracteriza-se pela presença de secreção purulenta e grande inflamação ocular. A duração é prolongada, podendo permanecer por semanas, porém, não atinge a visão.
A fúngica tem características peculiares e chama a atenção por não melhorar com tratamento tradicional, necessitando da intervenção do oftalmologista.
Há, ainda, a forma alérgica da conjuntivite, que também exige o concurso do especialista.
A conjuntivite infecciosa é muito contagiosa e é transmitida através do contato com as mãos, lenços, toalhas e outros objetos contaminados.
Algumas vezes, os vírus que habitam as vias respiratórias podem causar conjuntivite e gripe.
O diagnóstico é feito através de uma consulta com o clínico, pediatra ou oftalmologista e algumas vezes, o exame laboratorial da secreção ocular se faz necessário para identificar o organismo causador.
O tratamento da conjuntivite viral é realizado com colírios que amenizam os sintomas, pois trata-se de uma doença auto-limitada. A conjuntivite bacteriana é tratada com colírios e pomadas de antibióticos.
As demais formas precisam de uma avaliação específica para sua terapia.
Recomendamos ainda o uso de compressas frias para diminuir a inflamação, lavagem constante das mãos e o isolamento de toalhas e fronhas no intuito de evitar a contaminação de outros.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

BARRIGA É BARRIGA...

por Arnaldo Jabor

"Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais".

Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.

Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede,bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão:

Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!!

Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!

Então:

NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é... GORDA!!!

O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!

Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, "todo avião tem!"

E nunca se esqueçam: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal'

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma "forcinha" da Indústria Farmacêutica?

Pessoas saudáveis que tomam antidepressivo ficam menos irritadas

Um estudo feito na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) concluiu que tomar baixas doses de antidepressivos altera o humor de pessoas saudáveis. Elas se irritam menos e ganham mais tolerância e eficiência.

A pesquisa analisou 120 voluntários rigorosamente saudáveis – eles não poderiam ter pais, irmãos, avós, tios ou primos com nenhum sintoma de doença psiquiátrica. Por 12 semanas eles tomaram aleatoriamente duas pílulas. Uma continha 40 miligramas de antidepressivos – doentes usam doses a partir de 75 mg – e a outra não tinha nenhum princípio ativo. Depois, especialistas analisaram as mudanças em diversas áreas da saúde mental e física – agressividade, personalidade, sono, alimentação e o cérebro.

Nas semanas em que tomaram os medicamentos, cerca de 30% dos voluntários apresentaram sensíveis melhoras no humor. Eles passaram se irritar menos e tolerar mais as situações adversas. Além disso, passaram a prestar mais atenção em suas tarefas diárias. No trabalho, eles ficaram menos aflitos com as exigências simultâneas e erraram menos. Nas semanas em que não tomaram os remédios, não relataram mudanças.

Entre os efeitos colaterais da medicação estavam sono picado – os pacientes passaram mais momentos da noite com sono leve – e aumento ou diminuição do apetite. Esses efeitos aconteciam com todos os pacientes que passaram pelo tratamento.

Os pesquisadores não sabem explicar por que os remédios causaram essas mudanças, nem por que as alterações aconteceram somente com um terço dos voluntários. Essas pessoas eram menos medrosas, irritadas e impulsivas e mais resilientes – aceitavam com mais facilidade e resignação os problemas da vida.

A pesquisa foi feita para esclarecer porque alguns pacientes psiquiátricos que tomavam antidepressivos ganhavam um humor melhor enquanto recebiam o remédio do que antes de ter a doença. Os resultados mostram para os médicos que o bom humor, em muitos casos, é um efeito "extra" do remédio.

domingo, 25 de outubro de 2009

Em SP, centro estadual cria 'kit fissura' para fumantes.

Se bater aquela vontade de fumar, coma fibras naturais, como uva passa, para acabar com o desejo. Alimentos dessa natureza são distribuídos gratuitamente no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a pacientes dependentes do cigarro que tentam largar o vício.

O "kit fissura" começou a ser usado em forma de teste em 2008 no Cratod, que atende 2,4 mil pacientes por ano que querem largar o vício. Diante da aceitação, o serviço agora é permanente. Os dependentes recebem nas quatro primeiras sessões do tratamento um saco plástico vedado com fibras secas, como damasco, uva passa, cravo, canela e casca crocante de laranja. A ideia de colocar frutas secas no cardápio partiu das nutricionistas do Cratod.

sábado, 24 de outubro de 2009

Cordão umbilical gera neurônios, afirma pesquisa da USP.



Pais estão pagando caro para armazenar o sangue de dentro dos cordões umbilicais dos seus filhos, mas deveriam também armazenar o próprio cordão, que costuma ser descartado. Isso porque as células-tronco do cordão servem para formar neurônios, dizem agora cientistas brasileiros. Elas podem, um dia, servir para tratar lesões de medula ou o Parkinson.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Consumo de café protege o fígado!



O consumo diário de várias xícaras de café retarda a evolução de doenças do fígado, como a hepatite C, revela um estudo de pesquisadores norte-americanos divulgado na quarta-feira (21).

As pessoas que sofrem de hepatite C crônica e de outras enfermidades hepáticas em estado avançado que consomem ao menos três xícaras de café diárias reduzem em 53% o risco de evolução da doença em relação aos que não fazem o mesmo, destaca o estudo realizado pelo do Instituto Nacional do Câncer (NCI)dos Estados Unidos.

A pesquisa analisou 766 pessoas com hepatite C sem resposta a tratamentos com antivirais e que bebiam ou não café.

A cada três meses, durante cerca de quatro anos, estes pacientes foram submetidos a biópsias para determinar a evolução da doença.

Uma das hipóteses sobre o papel do café é que ele reduziria os riscos de diabetes do tipo 2, frequentemente associada a doenças hepáticas ou inflamações.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 3 e 4 milhões de pessoas contraem hepatite C a cada ano, e em 70% dos casos a doença se torna crônica e pode provocar cirrose ou câncer de fígado.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sangramento Nasal (Epistaxe)

O sangramento pelo nariz (epistaxe) é indubitavelmente uma das causas mais freqüentes de sangramento de forma geral. Na maioria dos casos, o sangramento é em pequena quantidade e autolimitado, mas às vezes pode ser muito intenso e ameaçador à vida. Por isso nunca se deve considerar a epistaxe um evento inofensivo do ponto de vista diagnóstico ou de tratamento.

A parte interna do nariz tem uma mucosa (tecido semelhante à pele, mas úmido e frágil) que é alimentada por uma grande quantidade de vasos sanguíneos minúsculos. Quando este tecido é lesado (machucado), até mesmo por um pequeno corte ou arranhão, estes vasos sanguíneos tendem a sangrar bastante. Por isto, as hemorragias nasais são muito comuns, especialmente as anteriores que envolvem a parte da frente do septo nasal (parede entre as narinas).

Nos casos mais graves, a hemorragia normalmente é de um vaso sanguíneo mais profundo e o sangue flui para a parte de trás em direção à garganta. Além disso, na maioria dos casos de hemorragias nasais ameaçadoras à vida, há algum problema de saúde associado (vide abaixo).

Certas pessoas têm maior risco de ter epistaxe por causa de sua história ocupacional, por problemas de saúde ou pelo uso de medicamentos que aumentam a tendência ao sangramento. Fatores de risco comuns às hemorragias nasais incluem:

Causas locais:



o Trauma local (pequenas lesões por corpos estranhos introduzidos no nariz, assoar o nariz com muita força, etc.);

o Rinite Crônica, Resfriados e Alergias - Ativam a inflamação nasal que pode aumentar o risco de sangramento;

o Ressecamento da mucosa nasal pela baixa umidade do clima - Este é o gatilho mais comum das hemorragias nasais em locais onde o ar quente (especialmente o dos aquecedores) é usado durante o inverno. O ar quente e seco racha e sangra a delicada mucosa nasal;

o Desvio de septo nasal - O septo nasal que se afasta da linha média do corpo (desvio) produz um padrão de corrente de ar desigual dentro das narinas. O padrão de corrente de ar alterado faz a pele em um lado do septo nasal ficar seca e rachada, aumentando o risco de sangramento;

o Pólipo nasal sangrante;

o Tumores nasais ou dos seios paranasais, particularmente os malignos;

o Tumores da nasofaringe, especialmente o Angiofibroma da Nasofaringe.

Causas secundárias:



o Secundárias a um trauma por um acidente de automóvel ou durante a prática esportiva;

o Hipertensão arterial sistêmica (pressão alta);

o Pessoas sob Exposição a substâncias químicas irritantes no ambiente de trabalho como o ácido sulfúrico, a amônia, a gasolina ou outras substâncias químicas irritantes;

o A exposição crônica à fumaça do cigarro, mesmo que de forma passiva;

o Doenças que afetam a coagulação como a Púrpura Trombocitopênica Idiopática, a Leucemia e a Hemofilia;

o Deficiência de Vitamina K;

o Uso de medicamentos que interferem com a coagulação sanguínea, incluindo os anticoagulantes (Marevan®, Coumadin®, etc.) e os Analgésicos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs), como a aspirina, o diclofenaco (Voltaren®, Olfen®, etc), o cetoprofeno (Profenid®) e o piroxican (Feldene®), além de muitos outros;

o Uso abusivo do álcool – O álcool parece interferir com a atividade normal das plaquetas no sangue, e isto aumenta o tempo necessário para os coágulos sanguíneos se formem. O álcool também faz os vasos sanguíneos superficiais dilatarem-se, fazendo-os sangrar com mais facilidade;

o Causas endócrinas: Epistaxe durante gravidez, e o Feocromocitoma (tumor das glândulas supra-renais) que causa crises hipertensivas devido às catecolaminas circulantes;

o Telangiectasia Hemorrágica Hereditária que causa sangramentos intermitentes leves do nariz, mas também em outras partes do corpo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Vacina contra Aids pode ter funcionado

Os médicos que surpreenderam o mundo científico ao anunciar recentemente uma vacina que teria evitado algumas infecções pelo vírus da Aids divulgaram nesta terça-feira (20) detalhes do seu trabalho, e disseram que uma cuidadosa revisão ratificou as impressões iniciais.

Os detalhes do estudo, que mostrou que a vacina experimental evitou quase um terço das infecções entre 16 mil voluntários tailandeses, foram publicados na revista "New England Journal of Medicine".

A pesquisa combinou duas vacinas: a Alvac, do laboratório Sanofi-Pasteur, concebida para o combate à chamada varíola dos canários; e a frustrada vacina para Aids Aidsvax, desenvolvida pela empresa californiana VaxGen, que hoje pertence à ONG Global Solutions for Infectious Diseases.

O estudo, patrocinado pelos governos dos EUA e da Tailândia, reduziu em 31,2 por cento a taxa de contaminação ao longo de três anos, segundo uma análise dos dados.

Dias depois do anúncio dos resultados, em setembro, alguns pesquisadores não identificados disseram à revista "Science" e ao "The Wall Street Journal" que o estudo era mais fraco do que inicialmente pareceu. Eles contestavam os métodos estatísticos usados na análise dos dados.

Em resumo: ainda há dúvidas quanto à eficácia da vacina, mas de alguma forma ela protege, mesmo parcialmente, contra a AIDS...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O ovo deve ser cozido?

O ovo está presente em diversas preparações como tortas, bolos, confeitos e panquecas, como também é consumido cozido e frito. Ele é uma boa fonte de proteínas e vitaminas, mas é necessário ter o cuidado para não consumi-lo cru ou semi-cru, para evitar contaminação pela bactéria chamada Salmonella que pode estar presente na casca ou na gema do ovo que teve contato com uma ave contaminada. Para evitar o problema, a dica é verificar sempre se a casca não apresenta rachaduras e consumir a gema bem durinha. A indústria de alimentos já faz pasteurização e desidratação de ovos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Comer apenas salada com carne grelhada não é saudável.

Quando se inicia um programa de emagrecimento, muitas pessoas acreditam que devem se alimentar apenas de saladas e carnes para conseguirem eliminar peso. No entanto, para ter uma alimentação equilibrada é necessário consumir todos os nutrientes, inclusive os carboidratos (pães, arroz, macarrão, batata, milho). Eles devem ser os nutrientes mais consumidos durante o dia, com cerca de 60% do valor calórico total diário. Além de ser a primeira e principal fonte de energia para o corpo e o sistema nervoso, o carboidrato leva à sensação de saciedade, impedindo que você consuma alimentos mais calóricos, além da sua necessidade.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A casca dos vegetais é muito nutritiva.

Sempre que possível, consuma a casca de frutas e de legumes, já que elas são boas fontes de fibras, vitaminas e minerais. A casca de grande parte das hortaliças tem cor mais forte que a polpa, sinalizando uma alta concentração de pigmentos, contidos nas vitaminas. Além disso, a casca dos vegetais é rica em fibras, como a celulose, que favorecem o bom funcionamento intestinal. Para manter a propriedade nutritiva dos vegetais, prefira consumi-los crus, ao invés de refogados, assados ou fritos, evitando a perda de proteínas que são solúveis na água.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Cuide de sua voz, para que ela não fique tão rouca.

A voz pode esconder problemas nas cordas vocais ou em outras estruturas próximas a elas na região cervical. Há quem goste de tê-la (a voz) rouca, por parecer "sensual", mas a rouquidão pode ser um problema para quem viva por conta da voz, já que traz alguns transtornos juntamente com ela (a rouquidão).

Há como evitar que sua voz fique rouca e aí vão algumas dicas simples:

1. O ar condicionado não é uma boa opção para a voz, pois ele resseca o ar e as próprias cordas vocais. Se você precisa do ar condicionado ou não tem como se livrar dele, tente umidificar o ambiente onde você está.

2. Evite gritar e sussurrar. Pois é, o sussurro també machuca as cordas vocais.

3. Afaste-se de ambientes enfumaçados. A fumaça é irritante do aparelho respiratório e a fumaça do cigarr, então, nem se fala.

4. Bebidas alcoólicas ressecam as cordas vocais e as danificam. Não é nem pelo gelo, é o álcool mesmo o problema!

5. Pigarrear faz mal para as cordas vocais. O pigarro dá um "choque" nas cordas vocais, portanto...

6. Chocolate não é um bom amigo das cordas vocais, por engrossar a saliva , formando um muco espesso que as recobre e dificulta suas vibrações.

7. Maçã, Caju e Salsão são bons amigos da voz, por terem propriedades adstringentes e "limparem" o trato respiratório.

8. O uso de cintos apertados também forçam o aparelho respiratório e prejudicam a dinâmica vocal. Gravatas apertadas, então, nem é preciso falar, certo?

9. Água é excelente para hidratar todas as vias respiratórias altas. Mas recuse temperaturas extremas: nada muito gelado ou muito quente, por favor.

10. Quando estiver com alguma infecção respiratória alta (resfriado, gripe, laringite, faringite, otite, etc) evite falar: poupe sua voz e evite as eventuais sobrecargas sobre as suas cordas vocais.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial.

A hipertensão arterial (HA) faz parte do grupo de doenças cardiovasculares que representam o maior percentual de causas de mortalidade por doenças como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio. Em 2001, as doenças do aparelho circulatório representaram 27% dos óbitos no Brasil, com a região Sudeste apresentando 29,6%. No Estado de Minas Gerais, as doenças cardiovasculares representaram 30,1% dos óbitos por causa básica1. A hipertensão arterial constitui um agravo à saúde e sua prevalência na população brasileira adulta varia entre 15% e 20% e aumenta progressivamente com a idade.

Essa entidade clínica multifatorial é caracterizada pela presença de níveis de pressão arterial sistólica (PAS) persistentemente iguais ou acima de 140 mmHg e/ou níveis de pressão arterial diastólica (PAD) persistentemente iguais ou acima de 90 mmHg.

A hipertensão arterial pode ser primária/essencial ou secundária. As causas da hipertensão arterial primária não são conhecidas na maioria dos casos, já a hipertensão arterial secundária deve ser investigada, uma vez que o diagnóstico etiológico significa, em muitos casos, a possibilidade de tratamento específico e cura ou controle por intervenção clínica ou cirúrgica.

Quanto aos fatores de risco conhecidos para a HA, os mais importantes são: obesidade, fumo, ingestão de álcool, história familiar de hipertensão, fatores psicológicos, certos traços de personalidade e estresse, que podem ser importantes desencadeadores no desenvolvimento da hipertensão. Vários pesquisadores acrescentam, ainda, como fatores de risco, a genética e os fatores ambientais (obesidade, inatividade física e abundância no consumo de sódio).

Por causa da relevância do tema, muito se tem estudado sobre o assunto, embora pouca atenção tenha sido dada à associação dos fatores emocionais (raiva, hostilidade, impulsividade, ansiedade) com a pressão arterial. Os estudos iniciais sobre o assunto se deram pela abordagem da personalidade tipo A. Em 1957, aguns cientistas, cardiologistas do hospital Monte Sinai em São Francisco, Califórnia, estabeleceram um estilo de comportamento que chamaram de padrão de conduta tipo A, que constitui um fator de risco para a cardiopatia isquêmica. Esse padrão de conduta, segundo eles, caracteriza-se por alta competitividade, impulsividade e agressividade. Eles sugeriram que esse seria um fator de risco independente e com potencial de predição aproximada aos fatores de risco clássicos das doenças coronarianas como fumo, pressão arterial elevada e taxas elevadas de colesterol. Atualmente, é sabido que o tipo A de personalidade não correspondeu às expectativas esperadas, mas foi um importante passo no estudo dessa correlação.

Levando-se em consideração o aspecto neurobiológico, pode-se apontar relação entre o funcionamento do sistema nervoso simpático (SNS), as emoções e a hipertensão arterial. O SNA, também conhecido como involuntário, está dividido em sistema nervoso simpático e parassimpático, fornece inervação para todos os órgãos do corpo humano, bem como para vísceras, glândulas, músculos lisos e músculo cardíaco. O SNS prepara o organismo para lutar ou para fugir e, quando é estimulado, provoca sinais fisiológicos nas emoções. Nas situações de emergência, o SNS prepara o organismo para a ação por meio da elevação da pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.

Todas as funções e influências do SNC no corpo e na emoção tornam-se possíveis graças à presença dos neurotransmissores. A serotonina (5-HT) é um dos neurotransmissores do SNC e os seus níveis cerebrais estão relacionados a alterações de comportamento e humor, ansiedade, agressividade, depressão, sono, fadiga, supressão de apetite etc. Os mecanismos bioquímicos precisos pelos quais os neurônios serotoninérgicos controlam essas funções ainda não estão totalmente esclarecidos15.

Em virtude da influência desse neurotransmissor no comportamento, vários estudos têm sido desenvolvidos para verificar a relação de variáveis genotípicas do transportador de serotonina com suicídio, impulsividade/agressividade e os sítios de ligação dos receptores 5-HT2a de plaquetas em pacientes deprimidos.

É possível também verificar em estudos que emoções como a ansiedade, quando bloqueadas, podem, por meio da influência que exercem no sistema nervoso autônomo, favorecer a crise hipertensiva em determinados pacientes com predisposição genética. O estresse repetitivo ou uma resposta exacerbada de estresse é um sinal da ativação desse sistema. A atividade simpática na hipertensão está envolvida no índice de morbidade e mortalidade cardiovascular.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Revisão de documento sobre depressão acirra conflitos entre psiquiatras e psicólogos.

Não é de hoje que as ciências da mente são uma área turbulenta: psiquiatras, psicólogos, psicanalistas e suas subdivisões sempre se digladiaram no campo teórico e clínico. Houve ciclos de calmaria em algumas décadas, mas o debate sobre o entendimento de uma condição tão antiga quanto a humanidade --a depressão-- parece estar levando essas classes de profissionais a um novo pico de agressividade agora.

Dentro de dois anos, o comitê redator da chamada "bíblia" da psiquiatria, o DSM (Manual de Diagnósticos e Estatísticas), deve completar a quinta edição da obra. Pressões para que a depressão receba um tratamento diferente no texto partem de todo canto. O DSM, produzido pela Associação Americana de Psiquiatria, é a baliza de referência dos planos de saúde privados em vários outros países para decidir o que pagar ao paciente deprimido: drogas ou psicoterapia.

Psicólogos clínicos, sobretudo, têm feito um ataque sistemático ao uso de antidepressivos no tratamento a essa condição, e sua posição está agora resumida em livros de dois pesquisadores britânicos.

Placebo turbinado

Irving Kirsch, da Universidade de Hull, acaba de lançar "The Emperor's New Drugs" (As Novas Drogas do Imperador), relato no qual descreve como descobriu aquilo que chama de "mito dos antidepressivos". Declarando-se ex-apóstolo desses medicamentos psiquiátricos, Kirsch conta como foi o processo de pesquisa para a produção de uma análise que desmontou a estatística dos testes clínicos que validaram os remédios da mesma classe do popular Prozac.

A polêmica toda começou em 1998, quando o psicólogo publicou o primeiro resultado de seu trabalho, mostrando que a eficácia dessas drogas --os chamados inibidores de recaptação de serotonina- era toda ou quase toda atribuível ao infame efeito placebo.

Esse é o termo que clínicos usam para definir quando um paciente melhora não porque o remédio foi eficaz, mas porque a crença na cura produziu alguma transformação mental e orgânica que a realizou. Testes clínicos em geral têm um controle para não se deixarem enganar pelo efeito placebo, mas Kirsch mostrou que a adoção de placebos 100% inertes, sem efeito colateral nenhum, sabotou a lógica das pesquisas.

Os pacientes voluntários conseguiam descobrir se estavam tomando drogas ou pílulas de farinha, e os resultados dos testes acabavam distorcidos. "Em vez de comparar placebos normais com drogas, estávamos comparando placebos "turbinados" com placebos normais", escreve o psicólogo.

Nenhum médico questiona hoje a existência do efeito placebo, mas psiquiatras e a indústria farmacêutica negam que este seja o caso dos antidepressivos. Os primeiros ataques de Kirsch a esses medicamentos precipitaram uma enxurrada de artigos em revistas de psiquiatria, com médicos questionando as "metanálises", o método que o pesquisador usou para tirar suas conclusões. A técnica consiste em fazer ajustes estatísticos para poder juntar os resultados de vários testes clínicos diferentes em um único estudo.

A passagem de dez anos, porém, mostrou que o método é seguro, diz Kirsch. "Metanálises são apresentadas regularmente hoje nas principais revistas médicas do mundo", diz, lembrando que a interpretação estatística dos placebos não era o único problema dos testes.

"Segredinho sujo"

Kirsch provocou um verdadeiro rebuliço na comunidade científica quando descobriu que os resultados de muitos testes do Prozac e de drogas similares não haviam sido divulgados ao público. Esses ensaios clínicos --o "segredinho sujo" dos laboratórios farmacêuticos, segundo o psicólogo-- eram aqueles em que as drogas não haviam mostrado eficácia.

O trabalho de Kirsch serviu para suscitar um grande debate sobre o sistema de publicação de pesquisas médicas, mas não convenceu a todos que os antidepressivos sejam meros placebos. Muitos psiquiatras consideram o estudo de Kirsch um ataque corporativo dos psicólogos, que devolvem a acusação.

Em janeiro deste ano, o "British Journal of Psychiatry" publicou um editorial afirmando que uma possível falha dos testes clínicos se deveria ao fato de que os antidepressivos estavam sendo prescritos para muitos pacientes que não estavam realmente deprimidos. A fronteira que separa a depressão clínica de uma tristeza normal, porém tem mesmo de ser arbitrária, e já tem havido algum debate sobre como delimitá-la.

"A diferença entre dar a uma pessoa que não está deprimida um antidepressivo ou placebo não pode mesmo ser grande", diz o psiquiatra (e psicanalista) Marco Antônio Alves Brasil, da UFRJ, integrante do conselho consultivo da Associação Brasileira de Psiquiatria. "Para os quadros de depressão leve, ainda não existe uma comprovação de que os antidepressivos seja superiores à psicoterapia."

O debate sobre como diferenciar a depressão "patológica" de uma reação normal de tristeza, diz Alves Brasil, pode levar a uma revisão desse ponto no DSM e na ICD (Classificação Internacional de Doenças), produzida pela Organização Mundial da Saúde. A ICD, a referência usada por médicos dos sistemas de saúde pública brasileiros, também deve ser reeditada em 2011.

Para alguns psiquiatras, é preciso limitar a depressão patológica apenas aos casos em que a melancolia é anormal. "Se você está profundamente triste e não há uma razão para isso, você está doente", diz Alves Brasil. Muitos psicólogos, porém, questionam a existência da depressão orgânica e, junto com ela todas as estatísticas de prevalência.

Fonte UOL

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Aprendendo sobre as unhas




As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais. Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

Através da observação de alterações do leito ungueal é possível identificar doenças sistêmicas, facilitando o diagnóstico e permitindo um tratamento precoce.

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez3, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo em unhas (por exemplo: unhas de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).

Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniquia), descolamento distal (onicólise).
Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.
Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.
Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.
Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.
Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.
Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.
Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.
AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor15 vascular) na unha.
Unheiro: é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).
Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar, diabetes, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.
Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.

Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.
Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.
Deficiência de vitamina C: hemorragia10 subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.
Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor das unhas, linhas transversais bem acentuadas.
Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.

domingo, 11 de outubro de 2009

Deficiência de vitamina D em mulheres jovens está associada a maior risco de hipertensão arterial no futuro.

A deficiência de vitamina D em mulheres jovens pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão sistólica 15 anos mais tarde, de acordo com pesquisa apresentada na 63ª conferência sobre hipertensão arterial3 da American Heart Association.

No estudo Michigan Bone Health and Metabolism Study, coordenado pelo médico Flojaune C. Griffin, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, pesquisadores americanos avaliaram dados de 559 mulheres caucasianas que tinham de 24 a 44 anos (média de 38 anos) em 1992, quando o estudo começou. Os pesquisadores mediram a pressão arterial das participantes anualmente, assim como os níveis sanguíneos de vitamina1 D, e compararam com medidas feitas em 2007.

As mulheres que tinham deficiência de vitamina1 D em 1993 apresentaram 3 vezes mais chance de desenvolver hipertensão sistólica 15 anos depois, comparadas àquelas com níveis normais de vitamina D no organismo. A hipertensão2 aumentou de 6% para 25% na população estudada durante os quinze anos da pesquisa.

A vitamina1 D tem um papel importante na saúde dos ossos. Outro estudo recente indica que a deficiência desta vitamina em mulheres pode aumentar o risco de desenvolvimento de alguns tumores malignos e tem um impacto negativo na função imunológica e em doenças inflamatórias.

Fonte: American Heart Association

sábado, 10 de outubro de 2009

Vírus da Aids é resistente a remédios em 7% dos pacientes, diz pesquisa.

Um estudo feito com 400 pessoas de 13 cidades brasileiras mostrou que o vírus da Aids é resistente em 7% dos pacientes que ainda não se trataram com antirretrovirais (coquetéis que fortalecem o sistema imunológico). A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta, quando o porcentual supera 5%, que os governos ofereçam o teste que faz o sequenciamento genético do vírus e, assim, saibam a quais drogas o paciente é resistente.

O Ministério da Saúde admite que poderá rever seus critérios no futuro se esses resultados forem confirmados por pesquisas clínicas e tornar os testes disponíveis, a chamada genotipagem, nesses casos. O custo é de US$ 122,89 por teste e ainda não há grupos de pesquisa trabalhando no desenvolvimento de um teste nacional.

Atualmente, o governo só oferece o exame quando o coquetel com antirretrovirais não está fazendo o efeito desejado ou em crianças que foram infectadas pelas mães ainda na gravidez, por meio da transmissão vertical.

Para um dos coordenadores do estudo, Marcelo Soares, do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o estudo mostra que há necessidade de o Ministério da Saúde repensar sua política. Para a coordenação do Programa Nacional DST/Aids, no entanto, é preciso que sejam feitos novos estudos para determinar se há uma melhora no tratamento dos pacientes que souberem antes que possuem o vírus resistente. Estão em São Paulo 60% dos casos de HIV resistente. As informações são do Jornal da Tarde.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Gastrite: sintomas!



Gastrite significa inflamação da mucosa do estômago e deve ser descrita de acordo com critérios histológicos, ou seja, mesmo que o seu diagnóstico seja sugerido por sinais ou sintomas clínicos, radiológicos ou mesmo endoscópicos, a confirmação final só deve ser feita através do exame microscópico. O que acontece muitas vezes é que durante uma endoscopia os sinais são tão exuberantes que o exame histológico (biópsia) é dispensado para uma segunda etapa de controle do tratamento.

É um termo usado para descrever um grupo de condições que tem em comum a inflamação do estômago, frequentemente resultado da infecção pela mesma bactéria11 que causa a úlcera no estômago - o Helicobacter pylori.

A gastrite pode ser erosiva, não erosiva, aguda ou crônica.

A diferenciação em gastrite1 aguda ou crônica é feita através da visualização, no microscópio, da presença de células específicas que identificam a presença de inflamação aguda ou crônica.

A gastrite1 pode acontecer de repente (gastrite1 aguda) ou ir se desenvolvendo lentamente (gastrite1 crônica). Em alguns casos, a gastrite1 pode estar ligada às úlceras do estômago e aumentar o risco de desenvolver câncer gástrico. Para a maioria das pessoas, entretanto, ela não é um problema sério e melhora rapidamente com o tratamento.

Os sinais e sintomas incluem:

Sensação de queimação, dor ou indigestão na região superior do abdome que pode melhorar ou piorar com a alimentação
Náuseas
Vômitos
Perda de apetite
Sensação de plenitude gástrica depois da alimentação
Aumento dos gases ou sensação de inchaço no estômago
Perda de peso
Os sintomas mais comuns na gastrite1 aguda são náuseas, queimação ou desconforto no abdome superior. Já a gastrite crônica, é mais comum a dor, plenitude gastrite ou perda de apetite. Para muitas pessoas, no entanto, a gastrite1 crônica não causa sinais6 ou sintomas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dor no Peito no Transtorno do Pânico

O Transtorno de Pânico é caracterizado pela ocorrência espontânea e inexplicável de ataques de pânico, que são períodos de intenso medo, podendo variar desde diversos ataques ao dia até poucos no curso de um ano. A expressão desse medo é manifestada por sintomas emocionais e físicos, tais como, taquicardia, sudorese, falta de ar, medo de enlouquecer, perder o controle ou morrer. É também freqüentemente que essas crises de Pânico sejam acompanhadas por agorafobia, que é o temor de se encontrar sozinho em lugares dos quais seja difícil uma saída rápida, no caso da pessoa “passar mal”.

Um dos sintomas físicos responsáveis pelo paciente com Pânico procurar um Pronto Socorro é a dor no peito (dor torácica), reforçando ainda mais a idéia de que ele esteja tendo realmente um problema cardíaco grave, com a vida em risco. Normalmente é essa dor torácica que leva o paciente à busca repetida por inúmeros atendimentos em unidades de urgência, cardiológicas ou outros serviços médicos.

De fato, a principal causa de dor torácica orgânica é de origem miocárdica, e se desenvolve quando o fluxo de sangue nas artérias coronarianas é insuficiente, ou seja, quando á uma Doença Arterial Coronariana. A persistir o problema ocorre o Infarto do Miocárdio. Os autores do artigo supra-referido ilustram a comorbidade (concordância) entre o Transtorno de Pânico com a Doença Arterial Coronariana. Eles alertam para o fato do diagnóstico de Transtorno de Pânico raramente ser feito e das graves conseqüências que podem decorrer disso.

Para confundir ainda o raciocínio clínico, devemos lembrar que 6 dos 13 sintomas básicos do Transtorno de Pânico são também encontrados em doenças do coração, como por exemplo, a dor torácica, as palpitações, sudorese, sensação de asfixia, sufocação e ondas de calor (Fleet et al., 2000). Tendo em vista essa semelhança entre os sintomas cardíacos e de pânico, é claro que a pessoa acometida por ataque de pânico, acreditando estar na iminência de um infarto agudo do miocárdio, busquem avidamente os serviços de emergência.

Curiosa e inversamente, também alguns dos principais sintomas da doença arterial coronariana e do infarto do miocárdio também sugerem estar havendo uma crise de Pânico. Os autores relatam um estudo com pacientes de serviços de emergência com sintoma de dor torácica, avaliados por meio de teste ergométrico ou arteriografia coronariana, e submetidos também a uma entrevista psiquiátrica anterior à entrevista cardiológica. Os dados foram muito significativos.

De 1.364 pacientes com dor torácica, 411 (30%) apresentavam Transtorno de Pânico. Desses 411 com Transtorno do Pânico, 306 (75%) não tinham diagnóstico de Doença Arterial Coronariana. Por outro lado, foi um dado muitíssimo interessante que, dos 1.364 pacientes, apenas 248 (18%) apresentavam Doença Arterial Coronariana sem Transtorno de Pânico.

Algumas conclusões importantes podem ser tiradas desse estudo. Dentre aqueles que chegaram à emergência com dor torácica, 30% apresentavam Transtorno de Pânico e 22% tinham Transtorno de Pânico sem Doença Arterial Coronariana. Analisando apenas aqueles com Transtorno de Pânico, 75% não apresentavam Doença Arterial Coronariana.

Embora tenha sido encontrada uma grande proporção de pacientes com Transtorno de Pânico sem Doença Arterial Coronariana, ainda assim é muito relevante o achado de que aproximadamente 26% dos pacientes com Transtorno de Pânico também tinha Doença Arterial Coronariana (Lynch e Galbraith, 2003). Isso quer dizer que, de rotina, a dor torácica deve ser sempre investigada com atenção, seja no Transtorno do Pânico ou não, buscando a identificação precoce de riscos orgânicos de ameaça à vida.

Resumindo, são comuns pacientes com ataques de pânico que apresentam concomitantemente dor torácica e palpitação. Por conta disso, anseiam por grande urgência de atendimento. A dor torácica em pacientes portadores de Transtorno de Pânico tem prevalência de 25% a 57% (Carter e cols., 1994; Fleet e cols., 1996). Como procuram emergências clínicas, o sintoma de dor torácica é investigado sob a ótica da Doença Arterial Coronariana.

Sabe-se então que dor torácica é mesmo um sintoma freqüente nos pacientes portadores de Transtorno de Pânico sem Doença Arterial Coronariana. Mas não se pode, de forma alguma, subestimar a o fato de que outros pacientes portadores de Transtorno de Pânico podem, de fato, apresentar Doença Arterial Coronariana. Alguns autores verificaram uma prevalência de 57% de Transtorno de Pânico em pacientes cardiopatas (Beitman e cols., 1987).

Uma avaliação médica restrita apenas à área cardíaca, embora traga conveniente conforto ao médico assistente, pode desencadear no paciente um incômodo processo de angústia investigativa de seu diagnóstico. Não é raro que o médico do serviço de emergência sentencie solenemente “... – você não tem nada... procure um psiquiatra”, sugerindo assim subestimar a queixa do paciente, duvidar de seu sintoma e atribuir à psiquiatria a função de ‘tratar’ de quem não tem nada.

Parece que a crença habitual dos clínicos desses serviços de emergência é que basta a informação dada ao paciente, de que seus sintomas não se devem a um evento cardíaco agudo, seja suficiente para gerar alívio dos sintomas e interrupção dos ataques de pânico. Este é um raciocínio linear e absolutamente simplório. O paciente é, sobretudo, um ser emocional que não se conduz predominantemente pela razão. Ou não estaria achando que pode perder o controle e morrer de repente.

Existem trabalhos demonstrando que apenas os resultados negativos de exames cardíacos como, por exemplo, a avaliação clínica (Mayou e cols., 1994) ou teste ergométrico (Channer e cols., 1987), são absolutamente insuficientes para o paciente convencer-se e suprimir automaticamente os sintomas do pânico e a crença de que está enfartando. Segundo ainda Gastão Soares Filho e cols. (2007), nem mesmo quando os pacientes são submetidos a exames mais invasivos (e perigosos), como a coronariografia, os resultados normais são insuficientes para gerar tranqüilidade e ausência de sintomas.

Outro mau hábito dos serviços de emergência é quando os médicos assistentes deduzem, precipitadamente, que o paciente com dor torácica, palpitação, sudorese e ansiedade é portador apenas de Transtorno do Pânico, principalmente quando vem com antecedentes dessas crises, negligenciando assim a concomitância de Doença Arterial Coronariana.

A “cegueira” diagnóstica e de tratamento do Transtorno de Pânico para o paciente que busca repetidamente atendimento em serviços de emergência, quando da ocorrência de ataques de pânico com dor torácica, faz com que eles passem a ter uma vida significativamente limitada, sem alívio dos sintomas e do medo e da ansiedade (Lynch e Galbraith, 2003). A abordagem inadequada do Transtorno de Pânico presente nos casos de dor torácica invariavelmente produz a cronificação dos sintomas, limitação das atividades e redução da qualidade de vida, além de uso excessivo e inadequado de exames clínicos e recursos médicos.

A precariedade no diagnóstico de Transtorno de Pânico em serviços de emergência é bem demonstrada no trabalho de Fleet e cols. (1998), em pacientes com dor torácica. Observou-se que entre os pacientes que apresentavam critérios diagnósticos para Transtorno de Pânico, apenas 2% tiveram o diagnóstico correto no momento da chegada.

A atitude, como se diz, de “empurrar com a barriga” esses casos na expectativa de que os sintomas desaparecerão com o tempo também é uma falsa crença clínica. Bass e cols. (1983) acompanharam por um ano pacientes com dor torácica e coronariografia normal. Quase metade deles (41%) continuava com a queixa de dor torácica, e 63% ainda se consultava com médicos não psiquiatras. Potts e Bass (1995) acompanharam pacientes sem adequada abordagem psiquiátrica e condições de dor semelhantes por 11 anos, constatando-se que 74% deles continuava se queixando de dor torácica.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Atitude positiva ou hostil pode influenciar a saúde.



Comportamentos positivos e negativos em relação às outras pessoas não foram ainda estudados juntos em relação à doença arterial coronariana e à mortalidade em mulheres após a menopausa.

Em um novo estudo publicado em agosto de 2009 na revista Circulation, pesquisadores norte-americanos avaliaram 97.253 mulheres (89.259 brancas e 7994 negras) que inicialmente não tinham câncer ou doença cardiovascular, ao longo de aproximadamente 8 anos para o surgimento de doença cardiovascular e mortalidade.

As otimistas tiveram menores índices (percentil mais alto vs quarto percentil [pessimistas]: 43 vs 60) de doença cardiovascular e de mortalidade ajustados pela idade (por 10.000). As mulheres mais hostis tiveram maiores índices de doença cardiovascular (56 vs 44) e de mortalidade (63 vs 46). As otimistas tiveram um menor risco de doença cardiovascular (0,91), mortalidade relacionada com doença cardiovascular (0,70), mortalidade relacionada ao câncer (negras apenas: 0,56) e mortalidade total (1,16). As mais hostis tiveram maior risco de morrer por câncer (1,23) e maior mortalidade total (1,16; maior em negras). Os efeitos do otimismo e da hostilidade foram independentes.

A conclusão do estudo foi de que o otimismo e a hostilidade estão associados de forma independente com importante morbidade em mulheres brancas e negras. Pesquisas futuras devem avaliar se mudanças de atitude podem levar a uma mudança neste risco.

A pesquisa foi desenvolvida no Brigham and Women’s Hospital and Harvard Medical School, na University of Iowa e na University of Massachusetts.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Oniomania: a compulsão por comprar

Quando a compulsão por comprar se apresenta de forma severa, ela se torna uma doença psicológica chamada Oniomania. O transtorno, caracterizado pelo descontrole dos impulsos, atinge cerca de 3% da população. Os portadores da Oniomania, também conhecidos como shopaholics ou consumidores compulsivos, frequentemente não conseguem resistir à tentação de comprar. Chegam a não pagar contas essenciais para gastar com supérfluos. A gratificação e a satisfação obtidas através da compra não os permitem avaliar a possibilidade de futuros prejuízos.

Entre os comportamentos mais comuns dos shopaholics estão esconder as compras da família ou do parceiro; mentir sobre a quantidade verdadeira de dinheiro gasto em compras; gastar em resposta a sentimentos negativos como depressão ou tédio; sentir euforia ou ansiedade durante a realização das compras; culpa, vergonha ou auto-depreciação como resultado das compras; se dedicar muito tempo fazendo “malabarismos” com as contas ou com as dívidas para acomodar os gastos; além de uma atração incontrolável por cartões de créditos e cheques especiais. Uma pessoa só é considerada um consumidor compulsivo se é incapaz de controlar o desejo de comprar e quando os gastos frequentes e excessivos interferem de modo importante em vários aspectos de sua vida. Antes de cometer o ato do qual não tem controle, é comum que o consumidor compulsivo apresente ansiedade e/ou excitação. Já durante a execução do ato, experimenta sensações de prazer e gratificação. E quando, por algum motivo, são impedidos de comprar, os pacientes costumam relatar sensações como angústia, frustração e irritabilidade. A maioria apresenta culpa, vergonha ou algum tipo de remorso ao término do ato. As compras compulsivas podem levar a sérios problemas psicológicos, ocupacionais, financeiros e familiares que incluem a depressão, enormes dívidas e graves problemas nas relações amorosas. Vários estudos revelaram que a idade e a situação econômica são os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse transtorno. Os investigadores descobriram um percentual mais elevado em jovens que ganham menos em relação aos indivíduos mais velhos e em melhor situação econômica.

O comprador compulsivo consome pelo prazer de consumir e não pela real necessidade do objeto, e compra mais produtos relacionados à aparência como roupas da moda, sapatos, jóias e relógios. O descontrole é sem limites. Podemos traçar um paralelo entre as compulsões por compras e as dependências químicas. Em ambas, há perda de controle e o paciente se expõe a situações danosas para si e também para os outros. Assim como em alguns casos os dependentes químicos roubam para custear seus vícios, o compulsivo também pode se utilizar de meios ilegais para continuar comprando.

Compras compulsivas podem ser encontradas com muita frequência na fase maníaca do transtorno bipolar de humor, de exaltação do humor, quando existem sentimentos intensos de alegria e otimismo, associados à falta de capacidade para julgar com clareza as consequências dos atos cometidos; e também podem ser encontradas em portadores do transtorno obsessivo compulsivo (TOC), principalmente em pacientes com compulsões de colecionismo.

Embora a compulsão por compras possa estar relacionada a outros transtornos, alguns fatores presentes no dia a dia são facilitadores da compra descontrolada. Produtos à venda pela internet, canais de venda na televisão ou grandes promoções de queima de estoque são um grande perigo.

Infelizmente, a maioria dos shopaholics só costuma procurar ajuda quando as dívidas estão grandes e os gastos exagerados já acarretam problemas familiares, nos relacionamentos, em situações legais, ou até quando dão origem a episódios depressivos de intensidade importante. Em alguns casos, os portadores do transtorno só chegam ao consultório trazidos por familiares, amigos ou pelo cônjuge. Quanto à origem do transtorno, acredita-se que haja algum déficit do neurotransmissor serotonina, que reconhecidamente proporciona menor ocorrência de impulsividade. Desta forma, o tratamento pode envolver medicamentos como antidepressivos ou agentes estabilizadores do humor, e psicoterapia cognitivo-comportamental.

Dependendo do caso, duas outras medidas também devem ser levadas em consideração: frequentar grupos de autoajuda, como os devedores anônimos (DA) e nomear algum conselheiro financeiro, que possa orientar o paciente sobre suas movimentações financeiras. Quando esse último procedimento ocorre, o paciente continua com a responsabilidade de pagar suas contas, porém, não tem acesso a cartões de crédito e a cheques. É dado a ele, semanalmente, uma quantia previamente combinada à qual deve se adequar. Além disso, as contas são acompanhadas por meio do fornecimento de recibos ao conselheiro financeiro. Esta é uma das formas de tentar combater a possibilidade de episódios de compulsão por compras. Conforme o indivíduo obtém progressos, ele retoma paulatinamente o pleno controle sobre suas finanças.

Por Leonardo Gama Filho, Psiquiatra especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Chefe do Serviço de Saúde Mental do Hospital Municipal Lourenço Jorge (RJ)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Três pesquisadores levam Nobel de Medicina por pesquisa sobre cromossomos.


Os americanos Carol Greider, Elizabeth Blackburn e Jack Szostak ganharam Nobel


Os cientistas norte-americanos Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider e Jack W. Szostak são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2009 por suas descobertas de como a enzima telomerase protege os cromossomos, informou nesta segunda-feira o Instituto Karolinska de Estocolmo. O trabalho lança luz nos estudos do câncer e do processo de envelhecimento.

O prêmio de Medicina paga com 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhão) e, como os outros prêmios Nobel (exceção para o da Paz), será entregue em 10 de dezembro, aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.

O Instituto afirmou que os três tinham "resolvido um problema importante na biologia", ou seja, como os cromossomos foram copiados na íntegra durante a divisão celular e protegidos contra a degradação. A descoberta, segundo os cientistas, estimula o desenvolvimento do potencial de novas terapias.

As extremidades dos cromossomos são chamados telômeros e, caso sejam encurtados, deve afetar na idade das células. Os cientistas especularam que esse processo poderia ser a razão para o envelhecimento, não só em células individuais, mas também do organismo como um todo.

"Mas o processo de envelhecimento acabou por ser complexo e é pensado agora a depender de vários fatores diferentes, os telômeros são um deles. A investigação nesta área continua intensa", disse o instituto. O trabalho do trio na telomerase estimulou o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, acrescentou.

Blackburn é da Universidade da Califórnia, San Francisco; Greider é da Johns Hopkins School of Medicine, em Baltimore, e Szostak está no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.

A medicina é tradicionalmente o primeiro dos prêmios Nobel concedidos a cada ano. Veja abaixo os últimos premiados na área:

2008 - Harald zur Hausen, Françoise Barré-Sinoussi, Luc Montagnier
2007 - Mario R. Capecchi, Sir Martin J. Evans, Oliver Smithies
2006 - Andrew Z. Fire, Craig C. Mello
2005 - Barry J. Marshall, J. Robin Warren
2004 - Richard Axel, Linda B. Buck
2003 - Paul C. Lauterbur, Sir Peter Mansfield
2002 - Sydney Brenner, H. Robert Horvitz, John E. Sulston
2001 - Leland H. Hartwell, Tim Hunt, Sir Paul Nurse
2000 - Arvid Carlsson, Paul Greengard, Eric R. Kandel

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

AUDIÇÃO DO RECÉM NASCIDO



Aproximadamente 1 em cada 1000 bebês nascidos nos Brasil tem perda severa de audição em ambos os ouvidos. Outros 5 em cada 1000 nascem com perda moderada de audição.

Na maior parte das vezes, essas crianças não são diagnosticadas como tendo essa perda de audição até que tenham 3 anos de idade em média.

Até mesmo uma perda de audição leve precoce pode afetar a fala, o desenvolvimento da linguagem e também o desenvolvimento social.

Por causa desses fatos, há muitos que acreditam que todas as crianças deveriam passar por uma triagem ao nascimento para afastar uma possível perda de audição.

Em 1993, o Ministério da Saúde lançou uma recomendação de que todos os bebês tenham uma triagem auditiva realizada antes da idade de 3 meses.

Em 1994, um comitê médico endossou a triagem universal de recém-nascidos para perda de audição.

Essencialmente todos concordam que a triagem universal das crianças é uma boa idéia.

Como deve ser o teste?

O teste para essa triagem deve ser preciso, fácil de realizar, barato, não invasivo, e amplamente disponível.

Existem testes para audição de recém nascidos?

Existem dois testes geralmente utilizados para triagem: as Emissões de Oto-Acústicas Evocadas (EOAE) e a Resposta Cerebral Auditiva Automatizada (ABR Automatizado).

Porém, esses testes são geralmente utilizados para triagem e não para estabelecer um diagnóstico definitivo.

O diagnóstico definitivo geralmente é feito com outros exames que devem ser discutidos com o seu médico.

Dificuldades para implementação do teste.

O teste mais fácil para fazer triagem em um grande número de recém-nascidos tem uma taxa de falso positivo muito alta. Foi estimado que até 20% das crianças poderiam ter um teste falsamente sugestivo de perda auditiva.

Para interpretar qualquer teste com precisão, há necessidade de saber quais valores são normais e anormais. Atualmente, os valores normais são em grande parte baseados em adultos. Bebês podem ter valores diferentes de normalidade

Que indicações existem hoje?

O que é recomendado hoje é a identificação de bebês em situação de risco para a perda auditiva e, então, a avaliação delas.

São bebês com risco de perda auditiva aqueles:

•Com uma história familiar de perda de audição na infância por causa hereditária.
•Os que têm malformações da cabeça.
•Nascidos com certas infecções intra-uterinas.
•Os que tiveram meningite.
•Com peso de nascimento abaixo de 1.500 gramas.
•Aqueles que necessitaram ventilação mecânica ao nascimento por cinco dias ou mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mais uma vez, a gripe suína...

A gripe H1N1 ameaça seriamente os povos indígenas em função de sua baixa imunidade e as doenças crônicas de que padecem, alertou nesta quarta-feira a ONG Survival International em um relatório.

A Survival International recorda que os índios Matsiguenga, na Amazônia peruana, já foram afetados pela gripe A/H1N1, o que faz temer uma propagação do vírus para comunidades indígenas isoladas que vivem perto deles.

"Todo contato com estrangeiros afetados pelo vírus pode alcançar uma comunidade inteira", advertiu a ONG.

O documento afirma que os povos indígenas da Austrália e do Canadá já foram duramente atingidos pela pandemia devido a suas condições de vida miseráveis e instalações sanitárias inadequadas.