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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O cão: o melhor amigo do Ser humano.


O cachorro protege seu dono, sua casa e sua saúde.

Diversos estudos tëm demonstrado uma ligação direta entre a saúde e até remissão de doenças e o convívio com estes animais que surgiram e se dividiram em diversas raças a partir do convívio com o homem. 

A presença de cães no convívio familiar pode significar mais saúde mental e física para o indivíduo e para a família.

A interação entre os cães e os homens

Os cães são os animais que mais interagem com os homens e fazem isso de uma maneira complexa e às vezes sofisticada. 

Eles parecem compreender atitudes e sentimentos humanos e muitas vezes conseguem fazer-se compreender. Um dos aspectos mais espetaculares e nem sempre notados da interação entre os cães e os homens é que mesmo animais bravios com estranhos são dóceis com seus donos. Isto é, eles “entendem” com quem estão lidando.F

Ao longo do tempo, podem mesmo vir espontaneamente a entender o que seus donos esperam deles em diversos momentos e transmitem a eles seus próprios desejos. Além disso, podem ser treinados para executar tarefas especiais incomuns, como os cães de circos, os cães farejadores, os cães vigias, etc. 

Conforme as situações se exaltam ou se deprimem, ficam calmos ou agitados, tranquilos ou ansiosos... Assim como os cães “amam” seus donos, há donos que também são “apaixonados” pelos seus cães e os tratam como pessoas ou ainda melhor.

O melhor amigo do homem

Os cães parecem ter surgido progressivamente da domesticação do lobo há cerca de 100.000 anos. 

Com o tempo, eles se tornaram animais sociáveis e passaram a adotar características que os tornaram de grande utilidade para o ser humano. 

Antes de sua domesticação, o cão vivia em matilhas, nas quais tinha obrigações a cumprir, como proteger os companheiros. Quando começou a conviver com os humanos, passou a considerar seus donos como integrantes da matilha. 

Por isso, se arrisca para defendê-los e fica alerta aos perigos que possam ameaçá-los. A partir do lobo, diversas raças foram desenvolvidas com uma diversidade incrível das mais conhecidas como o Pastor Alemão e o Rotweiller as menos conhecidas como o Cane Corso e o Terra Nova.

Quando bem tratados e/ou bem treinados os cães parecem “entender” seus donos, seguir seus comandos, transmitir a eles seus desejos e reagir emocionalmente. 

Um exemplo comum disso, facilmente constatável, é a alegria com que um cão recebe seu dono depois de um período de ausência. 

Os cães respondem e retribuem o carinho que recebem e embora possam atacar estranhos, geralmente são amáveis com seu dono.

Há muitos exemplos de cães que ajudaram ou salvaram seres humanos em situações muito difíceis. 

Às vezes, são tão unidos aos donos que se um deles adoece, o bicho fica juntinho ao pé da cama, esperando que melhore. Depois que o cão desenvolve carinho pelo dono, não consegue permanecer muito tempo longe dele e festeja com alegria a sua chegada. 

Há casos em que até fica doente se é separado dos humanos que o criaram. E se por algum motivo tem que viver em outra família, pode não conseguir ficar distante dos proprietários antigos e pode até literalmente morrer de saudade.

A célebre frase “o cão é o melhor amigo do homem” foi dita pelo advogado americano George Graham Vest, em 1870, durante um julgamento em que defendia um fazenderio local, cujo melhor cão de caça havia sido morto por um vizinho que desconfiava que o animal andava matando suas ovelhas. 

O advogado ganhou a causa.

As raças de cães

Hoje estima-se que exista cerca de 400 raças de cães. Cada uma possui padrões próprios de aparência e temperamento e pode herdar determinados problemas específicos de saúde. 

Algumas raças caninas são constituídas por exemplares de tamanho muito pequeno, que não ultrapassam 1.500 gramas, até outras de grande porte, que chegam a pesar 80 quilos ou ainda mais.

Cada raça tem um temperamento próprio que os adapta a funções mais ou menos específicas. 

Assim, há cães de caça, cães de guarda, cães de companhia, cães guias, cães de pastoreio, cães que ajudam os bombeiros em certas tarefas, cães de ataque, cães mais adaptados para viver em apartamentos ou em ambientes externos, etc. 

Algumas raças são mais adaptadas que outras para o contato com crianças, com idosos, com deficientes... Os cães de todas as raças têm um tempo médio de vida de 12 a 15 anos.

Os cães na terapia

Hipócrates, o pensador grego considerado o pai da medicina, já acreditava, acertadamente, que cavalgar trazia benefícios neurológicos. O contato com o animal seria capaz de despertar e melhorar as potencialidades do praticante.

Outro benefício estaria ligado ao movimento do cavalo, que se assemelha ao andar humano e estimula ajustes motores no corpo de quem está sobre o animal. 

Recentemente o interesse pela terapia assistida também por outros animais começou a aparecer, em meados do século passado, quando a medicina passou a dar importância aos aspectos psicológicos e sociais das enfermidades.

Hoje pensa-se que todo o meio externo e psicológico contribui para o aparecimento, desenvolvimento e cura das enfermidades.

Dentre os animais que podem participar das terapias, o cão ganhou destaque. Há diversas formas dos cães participarem do tratamento de pacientes hospitalizados. 

O simples fato de acariciar um cachorro e ser acariciado por ele já consegue melhorar o ânimo de uma pessoa. 

Atividades e brincadeiras conduzidas pelo dono do animal ou por um profissional da saúde, nas quais os pacientes hospitalizados podem se divertir, podem ser feitas para motivar pacientes e criar uma forma de entretenimento.

No caso de uma terapia, o animal ajudará diretamente no tratamento da doença, fazendo parte do processo de cura e não somente servindo para distração. 

Este tratamento deve ser feito com a supervisão de um profissional de saúde especializado e é indicado tanto para tratamentos físicos, quanto psicológicos e cognitivos. 

Idosos em lares de repouso, pessoas com deficiências mentais, hospitalizadas ou com problemas físicos, crianças ou adultos com problemas de adaptação social e pessoas com problemas psicológicos são as que mais se beneficiam. 

Embora vários animais (nem todos, devido ao comportamento e risco que podem trazer aos pacientes) possam participar dessas terapias, os cães são os preferidos e mais utilizados.

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