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sábado, 27 de maio de 2017

Esgotamento mental ou síndrome de Burnout - o que fazer para melhorar?


Esgotamento mental, esgotamento nervoso ou síndrome de burnout é um estado de exaustão emocional, mental e física. Ocorre quando a pessoa se sente oprimida, emocionalmente esgotada e incapaz de atender às constantes demandas que são feitas a ela. Se o estresse continua, a pessoa começa a perder o interesse e a motivação que a levou a assumir determinadas tarefas.

O esgotamento mental reduz a produtividade e solapa energias, deixando a pessoa se sentindo cada vez mais fragilizada e sem esperanças. Eventualmente, a pessoa pode sentir como se não tivesse nada mais para dar de si.

Muitas vezes o esgotamento mental decorre de trabalho excessivo e desgastante. O estilo de vida e os traços de personalidade também podem contribuir para o esgotamento mental. Além disso, outras causas podem levar ao problema: falta de relações de proximidade e de apoio interpessoal, não dormir o suficiente, visão pessimista de si mesmo e do mundo e estresse excessivo e prolongado.

Os efeitos do esgotamento mental são negativos em todas as áreas da vida (família, trabalho e vida social) e também podem causar alterações de longo prazo para o corpo e torná-lo vulnerável a doenças infecciosas como resfriados e gripes. Em geral, o esgotamento mental leva a pessoa a sentir que todo dia é um "dia ruim", a parecer que cuidar de sua vida profissional ou doméstica é um desperdício total de energia, a se sentir exausta o tempo todo, mesmo sem executar grandes tarefas, as quais lhe parecerão maçantes ou esmagadoras e a sentir que nada que faz é apreciado por outras pessoas.

Todas as pessoas têm dias em que se sentem indefesas e desprezadas e em que sair da cama exige um grande esforço. No entanto, se uma pessoa se sentir assim a maior parte do tempo, é porque ela pode estar experimentando um processo gradual de esgotamento mental. De início, os sinais e sintomas são sutis, mas pioram com o passar do tempo. São eles:

•Sentimentos de cansaço e esgotamento.
•Imunidade reduzida.
•Dores de cabeça ou musculares frequentes.
•Alteração do apetite e do sono.
•Sentimentos de fracasso, de solidão, perda de motivação, diminuição progressiva de satisfações e do sentimento de autorrealização.
•Falta de vontade de assumir responsabilidades.
•Isolamento das pessoas.
•Demora em fazer as coisas que antes fazia mais rapidamente.
•Foco excessivo em comida, drogas ou álcool.
•Indisposição quanto ao trabalho, geralmente chegando atrasado e saindo mais cedo.

Existem passos positivos que a pessoa pode dar para superar o esgotamento mental. Um dos mais eficazes é aproximar-se das outras pessoas, principalmente as mais queridas, como seu marido ou esposa, filhos ou amigos. O contato social é um potente antídoto ao estresse. A pessoa deve tentar colocar de lado o que a está fustigando e fazer o tempo que gasta com os entes queridos mais positivo e agradável, sendo mais sociável com seus colegas de trabalho e evitando estar com pessoas negativistas que não fazem nada mais do que reclamar da vida.

Outra medida útil é adotar uma causa ou um grupo religioso que seja significativo para a pessoa ou um trabalho voluntário que traga satisfação. Ser útil para outras pessoas proporciona um prazer imenso e pode ajudar a reduzir significativamente o estresse. Mesmo pequenas coisas como uma palavra amável ou um sorriso amigável pode ajudar a reduzir o estresse - para você e para a outra pessoa. Em resumo:

•A pessoa deve criar oportunidades para descansar a mente.
•Reduzir o excesso de entrada sensorial, sobretudo o excesso de luz e de ruídos.
•Dar-se o direito de relaxar e de ficar sem fazer nada por algum tempo.
•Não ser irreal sobre o quanto é possível fazer, respeitando os seus limites.
•Priorizar os trabalhos que são um investimento em produtividade e criação.
•Trabalhar a resiliência.
•Aceitar tranquilamente que o mundo e as pessoas não são perfeitos, assim como você também não é!

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