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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Ômega 3


Os diversos tipos de gorduras são essenciais ao organismo, que não pode passar sem eles. As gorduras são as mais importantes fontes de energia, conferem sabor aos alimentos e são indispensáveis para a absorção das vitaminas A, D, E e K, que são lipossolúveis. No entanto, algumas delas têm efeitos desfavoráveis sobre a saúde.

O ômega 3 é um tipo de gordura benéfica ao organismo, constituído por ácidos ditos "essenciais", mas não pode ser sintetizado pelo corpo. Como ele é indispensável para o crescimento normal e saúde dos indivíduos, deve ser ingerido na alimentação ou como suplementos especializados.

Podemos encontrar o ômega 3 em peixes como salmão, atum, bacalhau, albacora, truta, sardinha, anchova e cação. Também pode ser encontrado em óleos de soja, de girassol e de milho e ainda em vegetais “verdes” como brócolis, rúcula, couve e espinafre, embora estes sejam menos adequados para este fim, não trazendo todos os benefícios esperados.

A linhaça é uma fonte de ômega 3 ainda melhor que o salmão. As sementes de chia e as nozes também são excelentes fontes vegetais desta gordura. Pode-se encontrar alimentos industrializados enriquecidos com ômega 3, mas em quantidades muito pequenas. Alguns outros alimentos ricos em gorduras mono e/ou poli-insaturadas são, por exemplo, abacate, castanhas, amêndoas, nozes, óleos e sementes vegetais oleaginosas (girassol, gergelim, linhaça, abóbora).

As gorduras saturadas, prejudiciais para a saúde, estão presentes, por exemplo, no bacon, toucinho, queijos amarelos, manteiga, leite integral, cortes gordos de carne vermelha, sorvetes e biscoitos, devendo ser evitadas.

Há gorduras “boas” e gorduras “más”. As gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas são saudáveis; as gorduras saturadas, no entanto, são prejudiciais à saúde. O consumo das gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas (como o ômega-3) ajuda na redução do colesterol ruim (LDL) e protege de doenças cardiovasculares. O ômega 3 também auxilia na diminuição dos níveis de triglicérides, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom (HDL). Pesquisas mostram que parece haver uma relação menor de risco entre o consumo de ômega 3 e a formação de placas de colesterol no interior das artérias.

Além de trazer inúmeros outros benefícios à saúde, o ômega 3 favorece a pele, para que a mesma fique macia e com um ar rejuvenescido. Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos.

Os níveis da pressão arterial são reduzidos com o consumo do ômega 3. Pessoas com idade acima de 45 anos sentem mais esse efeito do que pessoas mais jovens. O ômega 3 também é benéfico para o coração: o músculo cardíaco passa a demandar menos oxigênio e a frequência cardíaca é melhor controlada.

Quanto ao cérebro, especula-se que o ômega 3 consumido regularmente represente menores riscos para as demências, como o Alzheimer. Porém, ainda não há comprovação científica quanto a isso. Sabe-se que uma dieta rica em ômega 3 reduz os riscos de acidentes vasculares cerebrais.

Uma dieta equilibrada e rica em ômega 3 evita o diabetes e ajuda no combate à osteoporose. Pessoas com problemas de coagulação ou que usam medicamentos anticoagulantes devem consumir com moderação o ômega 3, já que ele reduz a agregação plaquetária. Os supostos efeitos anti-inflamatórios e contrários à depressão do ômega 3 não foram confirmados.

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