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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Biotina para cabelos e unhas


A biotina, também conhecida como vitamina B7, vitamina H ou coenzima R, é uma vitamina hidrossolúvel essencial, indispensável ao organismo, que funciona como uma coenzima no metabolismo das purinas (um tipo de proteína) e dos carboidratos (açucares e amido) e na formação da pele, unhas e cabelo, bem como na síntese de ácidos graxos.

A biotina deve ser reposta diariamente porque o nosso organismo não consegue armazená-la. Seu excesso é eliminado pela urina.

O organismo humano é incapaz de produzir biotina. Ela é sintetizada por bactérias intestinais e pode ser suplementada através da alimentação. Os alimentos ricos em biotina incluem leite e derivados, aves, peixes, nozes, soja, amendoim, espinafre, couve-flor, arroz integral, banana, morango, melancia, farelo de arroz, sementes de girassol, lentilhas, cevada, ervilha, cenoura, aveia, entre outros.

Ovos e carnes possuem grandes quantidades de biotina, mas nesses produtos ela é pouco biodisponível e pode ser inibida por uma proteína, a avidina. Também é possível encontrar a biotina como preparado farmacológico na forma de pó ou de cápsulas. A ingestão de bebidas alcoólicas reduz em muito a absorção dessa vitamina.

A biotina é necessária para o bom funcionamento de todas as células do corpo. Ela atua na metabolização das gorduras, dos carboidratos e das proteínas, gerando energia e produzindo ácidos que mantém em bom estado a pele, as unhas e os cabelos. No metabolismo, a biotina age como nutriente da pele, deixando-a hidratada e tem relação com a produção da queratina, favorecendo o crescimento e fortalecimento das unhas e do cabelo.

Seus benefícios estéticos para a pele e para os cabelos tornaram a biotina famosa, mas a verdade é que seus benefícios vão muito além disso. Por exemplo, a biotina beneficia quem procura perder peso e ganhar massa muscular. A biotina também atua no sistema nervoso como calmante. Ela ainda tem efeitos redutores sobre os níveis de colesterol e triglicerídeos, ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue e tem papel relevante no metabolismo e no reparo dos tecidos.

A dosagem usual de ingesta de biotina em adultos saudáveis é de 30 mcg por dia. Uma verdadeira deficiência dessa vitamina é bastante rara. Mesmo em casos de pouco aporte, as bactérias intestinais podem produzir quantidades suficientes de biotina. É possível, porém, que problemas genéticos afetem a sua produção, que também pode ser prejudicada pelo consumo de antibióticos, que podem matar as bactérias que a produzem.

Verifica-se ainda uma concentração abaixo da ideal sobretudo em idosos, alcoólatras, pessoas com problemas digestivos, pessoas epilépticas e em atletas. Gestantes e lactantes também podem sofrer frequentemente com a falta dessa vitamina.

Uma deficiência desta vitamina pode se manifestar como queda de cabelo, problemas na pele como dermatites, acne, coceiras e pode provocar conjuntivite e problemas neurológicos sob a forma de letargia, formigamento das extremidades, alucinações e depressão. Deficiências prolongadas, como aquelas causadas por fatores genéticos, podem levar a uma menor eficiência do sistema imunológico.

Outros sintomas possíveis são coceira e erupção cutânea escamosa vermelha ao redor dos olhos, nariz e boca. A carência dessa vitamina pode causar também alterações na visão e audição, retardar o desenvolvimento e causar dermatites. Grandes déficits de biotina causam depressão, apatia, alucinações e formigamento nos braços e pernas. A deficiência dessa vitamina pode ser induzida por um defeito genético ou pelo tabagismo.

A suplementação de biotina quase nunca é necessária para pessoas sem a deficiência hereditária dessa vitamina, mas é absolutamente necessária para os portadores dessa deficiência.

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