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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Dieta hiperproteica


As proteínas são macromoléculas formadas pelo encadeamento de moléculas menores, conhecidas como aminoácidos, em número de mais de vinte. Existem diversos tipos de proteínas nos seres vivos, variando de espécie para espécie, principalmente quanto ao número de aminoácidos e à sequência em que eles se dispõem nas cadeias peptídicas. Quanto mais as espécies sejam distantes entre si, mais as proteínas diferem umas de outras.

Durante as fases de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, há um aumento extraordinário do número de suas células e elas passam a exercer funções especializadas, dando origem a tecidos e órgãos. As proteínas são essenciais a esse metabolismo de construção celular. Assim, a pele contém proteínas, o cabelo e as unhas são basicamente formados por elas, elas estão presentes na saliva, na insulina e na hemoglobina e ajudam a formar as fibras nervosas, musculares e os tendões.

As proteínas são, basicamente, fornecidas por alimentos. O organismo produz apenas parte dos aminoácidos que as forma. Os alimentos de origem animal como carne, peixe, ovo, leite, queijo e iogurte são os mais ricos em proteínas. Essas proteínas animais, além de estarem presentes em grandes quantidades, são de melhor qualidade e mais facilmente utilizadas pelo organismo. No entanto, vegetais como ervilha, feijão e soja também possuem boas quantidades de proteína e podem ser utilizados em uma dieta equilibrada para manter o bom funcionamento do corpo.

As chamadas proteínas magras estão contidas nos alimentos de origem vegetal e nas carnes pobres em gordura, como peito de frango e peito de peru sem pele, clara de ovo e peixes magros. Quando se ingere proteínas elas são “quebradas” pelo processo digestivo e, então, os aminoácidos que as compõem são absorvidos. A digestão das proteínas normalmente é mais difícil e demorada, mais que a dos demais tipos de alimentos (os carboidratos, por exemplo), constituindo aquilo a que leigamente se refere como “digestão pesada”.

As proteínas têm papel fundamental em praticamente todos os processos biológicos e, entre outras, são uma boa estratégia para aumentar a massa muscular e definir o corpo, especialmente quando acompanhadas de exercícios físicos. Algumas outras funções das proteínas, extremamente importantes, são: formação estrutural das células componentes de diversos tecidos, função enzimática (quase todas as enzimas são proteínas), reserva energética, regulação osmótica, transporte de substâncias orgânicas, formação de anticorpos, atuação nos movimentos (proteínas contráteis), integração do sistema endócrino e formação dos hormônios.

As chamadas proteínas magras, além de favorecer o crescimento muscular, ajudam a prevenir doenças como aterosclerose, colesterol alto e excesso de peso. Entre outras funções que podem ser atribuídas às proteínas, destacam-se seu papel no transporte de oxigênio, por meio da hemoglobina, nas enzimas catalisadoras de reações químicas, nos receptores químicos nas membranas celulares, além de serem fundamentais para o crescimento.

Uma característica importante é a capacidade de desnaturação. Isso ocorre quando elas são submetidas, por exemplo, ao calor excessivo, agitação, radiação e pH extremo. Nessas condições, esses compostos orgânicos alteram-se de maneira irreversível, causando a perda de suas propriedades. É por isso que, ao cozinhar alguns alimentos, perde-se muito do seu poder nutricional. Existem, ainda, diversas proteínas das quais não se conhece bem a função.

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