Pesquisar este blog

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Remédios psiquiátricos são perigosos e viciam?


Típico preconceito por generalização.

Há remédios psiquiátricos que apresentam riscos e devem ser acompanhados com cuidado, como acontece em toda a medicina.

Porém 90% dos psicofármacos são seguros.

Os tranquilizantes viciam de fato mas ninguém fica preso aos tranquilizantes por causa disso ao contrário do que a maioria pensa, inclusive muito médicos.

O termo dependência é um termo pesado, usado para situações graves como o alcoolismo, dependência à cocaína injetável, etc.

A dependência induzida pelos tranquilizantes é 100% reversível, basta que a medicação seja retirada gradualmente.

A grande confusão que é que quanto a cronicidade (permanência prolongada) dos sintomas que os tranquilizantes tratam como a ansiedade.

Os transtornos de ansiedade frequentemente duram décadas ou toda a vida e quando um paciente obtém os benefícios com a eliminação dos sintomas e posteriormente experimentam retirar o tranquilizante e recaem dos sintomas logo são acusados de estarem dependentes quando na verdade houve uma recaída, ou retorno dos sintomas de ansiedade.

É muito difícil diferenciar os sintomas da recaída de ansiedade dos sintomas da abstinência aos tranquilizantes, mas nessas situações "a culpa é sempre do remédio", ainda que não seja possível provar.

A dependência é única preocupação relevante quanto aos tranquilizantes (remédios de tarja preta).

Os antidepressivos podem apresentar certos perigos.

Os do grupo dos tricíclicos podem levar a fatalidade quanto tomados em altas doses, já os inibidores seletivos da recaptação da serotonina não são letais mesmos em mega doses.

Alguns antipsicóticos podem provocar problemas na condução elétrica do coração, o que só é preocupante em cardiopatas, pessoas sem problemas cardíacos não há maiores problemas.

Há um antipsicótico que há 30 anos atrás foi relacionado há diversas mortes por inibição das células de defesa e retirado do mercado.

Reintroduzido no mercado sob cuidados extremos, não provocou o mesmo efeito, pelo menos no Brasil em dez anos não nenhum relato.

Como se pode ver, tudo é questão de análise com bom senso!

Nenhum comentário: