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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Estrógenos naturais


REVERTENDO A DOMINAÇÃO ESTROGÊNICA.

O Dr. John Lee (acima) acha que muitas mulheres estão sofrendo os efeitos em função do excesso de estrogênios ou “dominação estrogênica”. Ele observa que o stress, deficiências nutricionais, xenoestrogênios e estrogênios sintéticos causam um desbalanceamento entre estrogênio e progesterona. Esta dominância estrogênica significa que o estrogênio começou a sombrear os outros atores, criando uma dissonância bioquímica. Obviamente, uma solução fundamental é reduzir o excesso de estrogênio nas fontes se elas forem drogas sintéticas ou xenoestrogênios. Alimentar-se para obter equilíbrio hormonal é outra alternativa, discutida abaixo. Entretanto, o Dr. Lee está também disposto a auxiliar mulheres a equilibrarem os efeitos da dominação estrogênica através do uso de um creme dermal de progesterona natural que pode corrigir este problema: a deficiência de progesterona. Auxilia a aliviar sintomas típicos da menopausa como calorões e secura vaginal. A progesterona natural, um derivado do colesterol, é feito de inhames selvagens mexicanos ou da soja cujos ingredientes ativos têm a mesma estrutura molecular que a progesterona própria do organismo humano (nt.: nos últimos anos, o Dr.Lee constatou que a soja não apresenta as mesmas características do que o inhame, não seria bio-idêntica e sim mimetizadora natural. Assim reavalia suas recomendações. Ver sites do Dr. John Lee na internet). Desconhece-se efeitos colaterais, são não-patenteáveis e baratas. (Utilizar o creme sob supervisão de um fornecedor habilitado em saúde. Questione a firma para estar segura de que o produto contém progesterona, algumas marcas não a contêm).

É interessante observar-se de que na América do Sul e Ásia onde as mulheres comem estes inhames selvagens ou soja, a expressão “calorões” não existe em suas línguas locais enquanto a metade de todas as mulheres da América do Norte (tipo ocidentais), na fase da menopausa, sofre deste problema. As mulheres japonesas têm a metade de fraturas ósseas por causa da osteoporose em relação às norte-americanas (também comem menos proteína e fazem mais trabalhos físicos com esforço). Estudos preliminares sugerem que a soja pode auxiliar na retenção da massa óssea. Dr. Lee acredita que o uso da progesterona natural em conjunção com mudanças na dieta e no estilo de vida podem não só estancar a osteoporose mas revertê-la em mulheres com setenta anos ou mais.

Comer de forma correta pode realmente ser um dos nossos melhores escudos de defesa.


ALTERNATIVAS SADIAS - FITOESTROGÊNIOS.

Plantas estrogênicas, chamadas de fitoestrôgenas, possuem compostos naturais que são encontrados em centenas de plantas alimentícias incluindo perenes e anuais que podem atuar como estrogênios naturais no organismo com o auxílio da flora bacteriana intestinal, de enzimas, vitaminas e minerais. Em torno de vinte fitoestrôgenos foram identificados em plantas como o trigo, a aveia, centeio, cevada, arroz e soja; maçã, cereja, ameixa e romã; batata, cenoura, ervilha, feijão; salsinha, sálvia, alho e café. Efeitos variam enormemente dependendo da idade, do sexo e outros fatores. Fetos e bebês podem ser bastante sensíveis, negativamente, ao excesso de plantas estrogênicas. Os adultos podem auxiliar a redução nos riscos de saúde quanto aos xenoestrogênios e aos sintéticos, diminuindo o período, no ciclo de vida, a exposição ao estrogênio. Os fitoestrogênios competem com os outros para se conectarem aos receptores estrogênicos bem como influenciam, positivamente, no metabolismo estrogênico. Como os hormônios naturais, os fitoestrogênios são facilmente metabolizados por nossos organismos e atravessam nossos sistemas orgânicos, em um curto espaço de tempo.

Uma dieta normal utilizando fitoestrogênios parece constituir-se numa proteção, em humanos, contra canceres de mama e do sistema reprodutivo além de poderem ser empregados como tratamento para a menopausa e a osteoporose. Atuam como estrogênios fracos e parecem produzir nas mulheres tanto os efeitos estrogênicos na fase pós-menopausa e como os de antiestrogênio na fase pré-menopausa. Fitoestrogênios têm então habilidade para atuarem como “equilibradores”, elevando e baixando os níveis de estrogênio e trocar um estrogênio forte por um fraco. Efeitos sobre o desenvolvimento do pré-natal ou do neonato estão pouco claros, sugerindo precaução quanto a fórmulas infantis feitas de soja, bem como a certos suplementos nutricionais, ervas e mesmo a alguns tipos de alimentos durante a gravidez.

As isoflavonas da soja são uma das fontes de fitoestrogênios melhor estudadas. Uma de suas formas, a “genistein”, demonstrou ter atividade citostática contra uma série de células de câncer de mama humanas in vitro e suprimiram, em recentes pesquisas, tumores mamários em ratas. Produtos feitos de soja presentes na dieta alimentar, na Ásia, podem ser a razão para as baixas incidências de câncer de mama. Uma pesquisa feita em 1992 demonstra que mulheres japonesas, com uma dieta rica em baixas calorias e soja, tinham mil vezes mais fitoestrogênios em sua urina do que mulheres norte-americanas e finlandesas. A soja também contém proteínas de alta qualidade, é fonte de ácidos graxos ômega-3, cálcio e anti-oxidantes para proteger as células dos danos causados pelos radicais livres, altamente cancerígenos. Os peptídeos da soja podem estimular o sistema imunológico, auxiliando o organismo a lutar contra enfermidades. Numerosas pesquisas revelam que a população que se alimenta com produtos de soja tem menores riscos de desenvolver câncer de mama, pulmão, cólon e próstata, do que aquela que não os utiliza. Outras já atestam as propriedades que a soja tem de diminuir o colesterol, principalmente naquelas pessoas com altos níveis. A proteína da soja vai mais facilmente para os rins do que a proteína animal além de prevenir ou diminuir danos aos rins em pessoas com função renal desequilibrada. Esteja segura de adquirir somente soja produzida organicamente em vez de outras, transgênicas ou pulverizadas com agrotóxicos. Atenção, observe que o shoyu, a proteína de soja, o tofú, a carne de soja e o óleo poderão não ser boas fontes, em razão de como foram processados.

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