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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Enxaquecas...


A enxaqueca é uma condição clínica em que a pessoa sente graus diversos de dores na cabeça. Certas dores na região do pescoço também podem ser chamadas de enxaqueca.

As crises têm uma frequência variável, de uma única na vida até crises diárias.

Cada uma delas pode durar de 3 horas a 3 dias.

Em cada crise, a dor pode ter intensidades diferentes, indo desde uma dor muito forte que impede as atividades cotidianas até outra menos intensa e que pode conviver com as atividades normais.

Nem toda dor de cabeça é enxaqueca.

Algumas cefaleias são primárias (como a enxaqueca, a cefaleia do tipo tensional, a cefaleia em salvas), outras são secundárias (dores de cabeça devido a infecções, traumas, tumores cerebrais, aneurismas, alterações metabólicas e hormonais).

Cada uma delas tem características próprias.

Nas cefaleias primárias, há uma quase inevitável recorrência da dor; nas secundárias, o surgimento e o curso delas dependem do que sejam as enfermidades de base.

As enxaquecas são desencadeadas pela pressão exercida sobre o tecido nervoso cerebral pela dilatação de vasos sanguíneos.

As causas da enxaqueca são multifatoriais e, no fundo, ainda mal estabelecidas.

Os fatores implicados como mecanismos causadores da enxaqueca são de natureza genética, ambientais, dietéticos, hormonais e irregularidades do sono.

Assim, deve-se evitar o estresse, a poluição, os barulhos muito altos, as mudanças climáticas bruscas, os odores fortes, alimentos como glutamato monossódico, aji-no-moto, salsichas, salames, aspartame, cafeína e vinho tinto.

As enxaquecas podem ser agravadas pela ovulação, pela menstruação ou pelo uso de pílulas anticoncepcionais.

Frequentemente as cefaleias são hereditárias e são mais comuns nas mulheres que nos homens.

Embora a enxaqueca tenha uma maneira própria de se manifestar em cada pessoa, ela geralmente é caracterizada por uma dor de natureza pulsátil que acomete um dos lados da cabeça (a palavra “enxaqueca” vem do árabe e significa “meia cabeça”).

Podem ocorrer também náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

Em alguns casos pode haver uma "aura" constituída por distúrbios visuais (flashes de luz, pontos escuros na visão ou linhas em ziguezague).

As crises de enxaqueca têm uma duração variável entre 3 e 72 horas. Algumas pessoas que sofrem de enxaqueca podem ter um "aviso" prévio das crises com até 24 horas, constituído por alguns dos seguintes sintomas: irritabilidade, ansiedade, euforia ou depressão, sonolência ou insônia, embotamento mental (dificuldade para raciocinar), diminuição da concentração e distúrbios gastrointestinais.

O tratamento envolve, por um lado, medicamentos específicos.

Além disto, existem outros medicamentos, usados para tratar outras doenças que também ajudam aliviar ou prevenir a enxaqueca.

Os remédios específicos podem ser agrupados em duas categorias: medicações para o alívio da dor que já começou e medicações preventivas da dor.

Em geral, o tratamento da enxaqueca já estabelecida é feito com drogas vasoconstritoras, mas estas medicações podem causar reações adversas sobre o sistema circulatório e por isso é desaconselhada para pessoas que sofram de problemas cardíacos.

Além das medicações, algumas medidas comportamentais podem ter influência favorável sobre as crises.

Cada pessoa deve observar com cuidado que atividades ou alimentos desencadeiam suas dores e procurar evitá-las.

A prática de atividades físicas moderadas e regulares pode ser um mecanismo de regulação da dor.

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