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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Bexiga neurogênica


Chama-se bexiga neurogênica o mau funcionamento da bexiga devido a doenças do sistema nervoso central ou nervos periféricos envolvidos no controle da micção, que fazem com que o indivíduo não consiga controlar adequadamente o ato de urinar.

Tanto pode ser afetada a musculatura da bexiga como os seus esfíncteres.

A bexiga pode se tornar hipoativa, incapaz de contrair-se voluntariamente ou hiperativa, com perda involuntária de urina.

No primeiro caso ela se apresentará como relaxada e flácida e no segundo como hipertônica e contraída.

As causas da bexiga neurogênica podem ser genéticas ou dever-se a doenças neurológicas reversíveis ou irreversíveis, compressão da cauda equina (conjunto de raízes anteriores e posteriores que saem do intumescimento lombar da medula), acidente que lesiona a coluna ou doenças neurológicas degenerativas.

Condições nervosas ou neurológicas anômalas alteram a contratilidade dos músculos da parede da bexiga, tornando-os hipotônicos ou hipertônicos e/ou afetando a sinergia entre esses músculos e os esfíncteres vesicais, necessária ao perfeito funcionamento do ato de urinar.

A bexiga neurogênica é, pois, a bexiga em que o mau funcionamento se deve a transtornos do seu controle nervoso.

Condições nervosas ou neurológicas anômalas alteram a contratilidade dos músculos da parede da bexiga, tornando-os hipotônicos ou hipertônicos e/ou afetando a sinergia entre esses músculos e os esfíncteres vesicais, necessária ao perfeito funcionamento do ato de urinar.

A bexiga neurogênica é, pois, a bexiga em que o mau funcionamento se deve a transtornos do seu controle nervoso.

Para o diagnóstico da bexiga neurogênica o médico deve partir de uma boa história clínica e de um detalhado exame físico.

Examinando a parte inferior do abdome ele pode detectar uma bexiga aumentada de volume.

A presença de urina que fica na bexiga, depois de urinar, pode ser detectada por uma radiografia contrastada pós-miccional e a quantidade dessa urina pode ser medida introduzindo-se uma sonda através da uretra para esvaziar a bexiga.

A pressão interna da bexiga e a da uretra pode ser medida ligando a sonda a um medidor de pressão.

Para complementar o diagnóstico da bexiga neurogênica, o médico pode solicitar exames como ultrassonografia, cistografia, exame urodinâmico ou radiografia contrastada.

O tratamento para bexiga neurogênica dependerá da sua causa e pode demandar desde medicamentos, toxina botulínica, passagem de sondas e fisioterapia até cirurgia para desvio da urina a uma abertura externa ou para seccionar um esfíncter hipertônico.

Ele visa corrigir a causa do problema, mas quando isto não é possível, ele deve manter o foco em melhorar a qualidade de vida do paciente, evitar infecções e o comprometimento renal.

O tratamento medicamentoso pode levar a alguma melhora nos casos de bexiga hiperativa, mas não com uma bexiga hipoativa.

De qualquer forma, é difícil melhorar o desempenho de uma bexiga neurogênica com medicamentos.

Alguns casos exigirão a introdução permanente de sondas, de maneira contínua ou intermitente, a qual deve ser introduzida o mais cedo possível depois da lesão, para evitar que o músculo da bexiga seja lesado por um estiramento excessivo.

Nos casos em que a causa ou as sequelas da bexiga neurogênica sejam irremovíveis a condição não é passível de cura. No entanto, o tratamento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida do indivíduo.

Quando suas causas são reversíveis, a bexiga pode voltar ao seu funcionamento normal.

As infecções urinárias frequentes podem levar ao comprometimento renal e para evitá-lo pode estar indicado, em alguns casos, o uso permanente de uma sonda para escoar a urina todos os dias.

Nas pessoas com lesão da medula espinhal, a contração dos músculos da bexiga e o relaxamento de seus esfíncteres podem não estar sincronizados, de modo que a pressão na bexiga permanece elevada e não deixa que a urina saia dos rins.

De um modo geral, as complicações mais temidas da bexiga neurogênica são as infecções urinárias frequentes e o comprometimento renal.

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