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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Gravidez ectópica


O termo “ectópico” significa “fora do lugar”.

Chama-se ectópica à gravidez que acontece fora da cavidade uterina.

Geralmente ela se desenvolve numa das trompas de Falópio e, mais raramente, no ovário, no colo do útero ou na superfície de um órgão próximo.

As trompas de Falópio são duas estruturas tubulares, uma de cada lado do corpo, que conduzem o óvulo dos ovários até o útero.

Quando ocorre a gravidez, o espermatozoide fertiliza o óvulo no interior da trompa, a meio caminho em direção ao útero.

Normalmente, o ovo assim formado continua seu caminho e se aninha no interior do útero, onde se desenvolve.

Se, por qualquer razão ele fica fixado nas trompas, a gravidez se desenvolve aí e é chamada “gravidez tubária”, um tipo, pois, de gravidez ectópica.

Às vezes a causa da gravidez ectópica é desconhecida, mas quase sempre ela acontece em decorrência da obstrução total ou parcial da trompa de Falópio ou devido à diminuição da motilidade dela, que impede o óvulo fertilizado de seguir sua trajetória até o útero.

Essa obstrução pode ser causada por uma inflamação da trompa (salpingite), após um aborto ou parto ou pelo uso do DIU (dispositivo intrauterino).

A gravidez ectópica também pode ocorrer por infecções abdominais, tumores pélvicos, cicatrização após cirurgia abdominal e aderências de cirurgias próximas. Embora isso aconteça raramente, ela pode ser por um defeito congênito das trompas.

Os sintomas da gravidez ectópica aparecem duas a quatro semanas após o atraso menstrual.

Os primeiros sinais são constituídos por sangramentos vaginais, seguidos por dores em um dos lados da porção inferior do abdome.

Juntamente com esses sintomas pode haver também sintomas de uma gravidez normal: aumento da sensibilidade nos seios, náuseas, vômitos etc.

A gravidez ectópica sempre é inviável e pode ter complicações sérias e até fatais para a mulher, se não for prontamente tratada.

A principal delas é o rompimento da trompa, ocasionando um sangramento abundante no interior do abdome, coisa que também pode acontecer nas gestações que começam no ovário ou no colo do útero.

Uma dor repentina e muito forte, no baixo ventre e nas costas, acompanhada de elevação da frequência cardíaca, são sinais de rompimento de uma gravidez ectópica.

Uma gravidez ectópica às vezes é suspeitada no curso de um exame pélvico em virtude de queixas ginecológicas inespecíficas.

Pode ser detectado um inchaço em um dos lados, no exame de toque, e os movimentos do útero ou dos ovários durante esse exame podem causar dor.

Esses sintomas fazem aumentar as chances do diagnóstico de gravidez ectópica se estiverem associados com uma história clínica que indique a possibilidade de gravidez.

Um teste de gravidez pode ser utilizado para confirmar a situação.

A ultrassonografia pélvica pode revelar a localização da gravidez ectópica. O sangue resultante do sangramento de uma gravidez ectópica pode ser colhido no fundo do peritônio, por uma agulha introduzida abaixo do colo do útero (culdocentese).

Além disso, o hematócrito e as dosagens sanguíneas de gonadotrofina coriônica e de progesterona ajudarão a compor o diagnóstico.

O diagnóstico de certeza pode ser feito por meio de um laparoscópio (um tubo fino contendo uma fonte de luz) inserido na cavidade abdominal por uma incisão na região umbilical, o qual permite ao médico localizar precisamente a gravidez ectópica.

Uma gravidez ectópica às vezes é suspeitada no curso de um exame pélvico em virtude de queixas ginecológicas inespecíficas.

Pode ser detectado um inchaço em um dos lados, no exame de toque, e os movimentos do útero ou dos ovários durante esse exame podem causar dor.

Esses sintomas fazem aumentar as chances do diagnóstico de gravidez ectópica se estiverem associados com uma história clínica que indique a possibilidade de gravidez.

Um teste de gravidez pode ser utilizado para confirmar a situação. A ultrassonografia pélvica pode revelar a localização da gravidez ectópica.

O sangue resultante do sangramento de uma gravidez ectópica pode ser colhido no fundo do peritônio, por uma agulha introduzida abaixo do colo do útero (culdocentese).

Além disso, o hematócrito e as dosagens sanguíneas de gonadotrofina coriônica e de progesterona ajudarão a compor o diagnóstico.

O diagnóstico de certeza pode ser feito por meio de um laparoscópio (um tubo fino contendo uma fonte de luz) inserido na cavidade abdominal por uma incisão na região umbilical, o qual permite ao médico localizar precisamente a gravidez ectópica.

O tratamento da gravidez ectópica é a remoção cirúrgica do embrião.

Muitas vezes também a trompa de Falópio e o ovário envolvidos precisam ser removidos, mas em outras vezes é possível remover apenas as partes afetadas e reconstruir a trompa de modo que continuem funcionando.

Com os recursos diagnósticos e terapêuticos atuais, a morte resultante de gravidez ectópica é rara.

Diante de um caso de gravidez ectópica a mulher deve ser hospitalizada imediatamente, em virtude das possibilidades de complicações graves.

A mulher que teve uma gravidez ectópica e que não sofreu retirada das trompas ou que não teve danos sérios a elas é capaz de engravidar posteriormente.

Cerca de um terço das mulheres que tiveram uma gravidez ectópica podem voltar a tê-la novamente.

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