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sábado, 16 de novembro de 2013

Pré-eclâmpsia: algumas informações


A pré-eclâmpsia tem sido um foco de discussão da maioria dos grupos de trabalhos relacionados a doenças da gravidez por ser a mais comum complicação, associada a altas taxas de mortalidade e morbidade materno-fetais.

Todavia, resultados no que concerne à hipertensão crônica também recebem atenção primariamente porque há falta de recomendações baseadas em evidências para o tratamento.

Hipertensão arterial na gravidez: aspectos práticos

Hoje, a fisiopatologia da pré-eclâmpsia é bem estudada, porém a sua etiologia, marcadores preditivos e meios de prevenção efetivos permanecem obscuros.

A pré-eclâmpsia é uma complicação encontrada somente na gestação humana 

. É mais comum o aparecimento em primíparas, gestações múltiplas, mola hidatiforme e em pacientes cuja história familiar é positiva (mãe, irmã) ou mesmo se esteve presente em gravidez anterior, sendo que nesta última situação o aparecimento será sempre mais antecipado.

Há maior freqüência na raça negra, em obesas e tabagistas.

Não há ainda explicações para as bases genéticas e bioquímicas.

A pré-eclâmpsia exterioriza o nível de pressão arterial, porém este é apenas um dos dados, pois a síndrome atinge vários
sistemas orgânicos com várias manifestações.

Na pré-eclâmpsia, há decréscimo da produção de algumas "enzimas", dizendo de modo prático, o que resulta em vasoconstrição e agregação plaquetária.

Algumas alterações encontradas na pré-eclâmpsia divergem das existentes na hipertensão crônica, tais como:

• Lesões das células endoteliais (parte interna dos vasos sanguíneos);

• Redução do volume plasmático com aumento de permeabilidade capilar;

• Ativação de cascata de coagulação;

• Alteração da função tubular proximal renal.

São alterações que habitualmente precedem o aparecimento da hipertensão na pré-eclâmpsia.





Em outro post eu falo sobre tratamento.

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