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sábado, 31 de agosto de 2013

Exame de fundo de olho


O exame de fundo de olho (fundoscopia ou oftalmoscopia) consiste em examinar as artérias, veias e nervos da retina através dos meios transparentes do olho (salvo em caso de patologias) que se interpõem entre o médico e a retina.

A retina localiza-se na parte posterior do globo ocular e tem como função transformar o estímulo luminoso em estímulo nervoso que permite a visão.

Além de propiciar um diagnóstico local, o exame da retina permite avaliar alguns aspectos da saúde do indivíduo de uma maneira geral, concentrando-se especialmente no nervo óptico, nos vasos retinianos e na sua região central, denominada mácula.

O exame de fundo de olho é a melhor forma de analisar o estado de nossos vasos sanguíneos sem utilizar um método invasivo.

O aparelho que o médico usa nesse exame é chamado oftalmoscópio, o qual projeta um feixe de luz no interior do olho e, mediante a reflexão dessa luz na retina, permite observar suas estruturas.

Para facilitar e ampliar a visão da retina o médico geralmente usa um colírio que dilata a pupila ocular. Essa dilatação, especialmente se muito intensa, ocasiona posteriormente uma fotofobia (aversão à luminosidade), que faz com que o paciente tenha que aguardar algum tempo antes de expor-se à claridade.

Existem dois tipos de fundoscopia:

•Direta: realizada pelo clínico geral que se vale de um aparelho simples e portátil, do qual se obtém uma imagem aumentada quinze vezes, mas com um campo de visão mais restrito.

•Indireta: geralmente realizada pelo oftalmologista, com equipamentos mais complexos, que gera uma imagem com ampliação menor, mas que permite uma visualização mais ampla da retina.

A fundoscopia faz parte da rotina no consultório dos oftalmologistas é um meio prático e fácil de avaliar a situação clínica de vários órgãos e fornecer informações sobre o desenvolvimento de algumas doenças.

O exame pode ser feito em pessoas de qualquer idade.

Bebês, prematuros ou não, cujas mães sofreram infecções durante a gestação devem ser submetidos ao exame, que pode, além disso, revelar a presença de tumores e de doenças locais ou sistêmicas.

Em adultos, o exame de fundo de olho é importante para o diagnóstico de doenças locais e para a detecção precoce de enfermidades sistêmicas (hipertensão arterial, diabetes e patologias neurológicas, entre outras).

No envelhecimento, o exame pode detectar o surgimento de drusas (depósitos de cristais brancos ou levemente amarelados) na retina, que podem levar à cegueira, e degenerações maculares próprias da idade.

As principais doenças que podem ser diagnosticadas ou acompanhadas por meio do exame de fundo de olho são:

•Doenças oculares ou sistêmicas dos recém-nascidos.

•Glaucoma.

•Degeneração macular relacionada ao envelhecimento.

•Hipertensão e hemorragia intracranianas.

•Diabetes mellitus.

•Hipertensão arterial.

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