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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Osteoporose


A osteoporose é a doença metabólica mais comum.

Ela faz parte do envelhecimento normal e é mais comum em mulheres do que em homens.

Caracteriza-se pela diminuição da massa óssea e desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, que ficam mais sujeitos a fraturas, seja por pequenos traumas ou espontaneamente.

A osteoporose se deve à brusca diminuição da absorção do cálcio, devido à queda na produção de estrógenos que ocorre na menopausa.

Como os homens também produzem estrógenos (embora em muito menor quantidade que as mulheres), a osteoporose também pode afetá-los, embora o faça em número muito menor (4:1).

São várias as causas e os fatores favorecedores da osteoporose.

As principais são: menopausa, história familiar, constituição física magra, raça branca ou asiática, baixa ingestão de cálcio, diabetes mellitus, falta de exposição ao sol, pouca atividade física, hábito de fumar, consumo de álcool e café e doenças crônicas debilitantes.

Aproximadamente 80% dos pacientes são portadores de osteoporose da pós-menopausa ou de osteoporose senil e nos 20% restantes pode ser identificada outra condição ou doença da qual a osteoporose é secundária.

A osteoporose é uma doença de progresso lento e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames periódicos de controle (de sangue e de massa óssea), a primeira manifestação dela costuma ser uma fratura óssea na ausência de traumas ou ante traumas insignificantes, acompanhadas dos sintomas que lhes corresponde.

Os ossos mais vulneráveis às fraturas, em virtude de serem os mais submetidos a grandes cargas, são os da coluna, punhos, bacia e o fêmur.

As fraturas de bacia são as de mais difíceis correções e podem levar a invalidez permanente.

Todas as demais, em vista do estado degenerativo dos ossos, são de difícil consolidação e podem exigir cirurgias e aplicação de próteses.

A osteoporose pode, também, provocar deformidades ósseas e reduzir a estatura do doente.

O diagnóstico e o tratamento precoces da doença são fundamentais para a prevenção das fraturas.

O diagnóstico precoce faz-se através de uma densitometria óssea, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fraturas.

Em geral, a densitometria óssea avalia sobretudo a densidade dos ossos da coluna, quadril e pulsos.

Podem ser feitas avaliações laboratoriais e radiografias da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames.

Embora as lesões estabelecidas não tenham cura, a evolução da osteoporose pode ser retardada por medidas preventivas, como exercícios físicos regulares; dieta com alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, por exemplo), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras; reposição hormonal quando bem indicada na menopausa.

As fraturas às quais a osteoporose pode levar são as ocorrências mais sérias.

Deve-se ter em conta que uma fratura em uma pessoa idosa implica num risco significativo de complicações e que as fraturas devido à osteoporose, em geral, são graves e deixam sequelas.

Acredita-se que ela possa ser acelerada nos fumantes, consumidores de café em excesso, nos diabéticos e naqueles que têm uma atividade física inadequada (exagerada ou ausente).

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