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domingo, 19 de maio de 2013

Quando o teste genético é indicado para prevenção do câncer?




Cerca de 10% dos tipos de câncer são causados por alterações genéticas passadas dos pais para os filhos, como as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 – o caso da atriz Angelina Jolie. Conheça outros tipos de câncer em que os testes genéticos são indicados quando há mais casos na família.

Neoplasia endócrina múltipla tipo 2 – causa tumores na tireoide, uma glândula na região do pescoço. São causados por mutações no gene RET, localizado no cromossomo 10, e que promove crescimento celular. Os tumores aparecem precocemente, antes dos 20 anos de idade. Por isso, recomenda-se a retirada da tireoide em crianças com casos na família e testadas positivamente para as mutações. Em alguns tipos desse câncer, há risco de desenvolver tumores na língua, nos lábios e nos olhos.

Síndrome de Li-Fraumeni – aumenta em cerca de 50% as chances de desenvolver câncer nas mamas, nos ossos, no cérebro, nas glândulas em cima dos rins e nas células de defesa do organismo. É causada por alterações no gene TP53, localizado no cromossomo 17. Um estudo do AC Camargo Câncer Center descobriu que 0,3% da população do Sul e Sudeste do Brasil tem essas mutações, a maior concentração de casos no mundo.

Síndrome de Lynch – também conhecida como câncer colorretal hereditário não polipoide (HNPCC). Alterações em algum dos seguintes genes - MSH2, MSH6, PMS1, MSH3, PMS2, MSH2, MLH1 – aumentam riscos de desenvolver câncer no intestino e reto (até 82%), útero (60%) e ovários (12%).

Câncer de pele – entre 5% e 10% dos melanomas não são causados pela exposição excessiva à radiação solar, mas por causa de mutações passadas entre famílias. A maioria desses casos é desencadeada por uma mutação no gene CDKN2A, localizada no cromossomo 9. Essa alteração também aumenta os riscos de câncer no pâncreas.

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