Pesquisar este blog

sexta-feira, 1 de março de 2013

Prolapso Uterino



Prolapso uterino é a condição em que o útero, devido ao enfraquecimento dos músculos, ligamentos e membranas que o sustentam, desce da cavidade pélvica para o canal vaginal, ficando então mais próximo ao exterior, podendo inclusive, nos casos mais graves, aflorar na vagina. Isso faz parte de um quadro geral de enfraquecimento da musculatura da pelve e do períneo que pode provocar também, em conjunto com o prolapso uterino ou isoladamente, a queda da bexiga, do reto e de outras estruturas anatômicas.

A causa mais geral é o enfraquecimento muscular devido à idade. Outras causas são:

•Partos múltiplos, por distenderem e mesmo romperem músculos pélvicos.

•Redução do estrogênio natural após a menopausa.

•Situações que levam a um aumento da pressão intra-abdominal como tosse crônica, constipação intestinal, tumores pélvicos, acúmulo de líquido no abdome, etc.

•Obesidade.

•Cirurgias ou infecções da pelve.

•Levantamento excessivo de pesos.

Os prolapsos uterinos de pequena monta nem chegam a ser notados pela mulher. Os principais sinais e sintomas observáveis do prolapso uterino são: sensação de pressão na pelve, dor lombar, sensação de algo saindo pela vagina, dor durante a relação sexual, dificuldade de urinar ou evacuar e, eventualmente, de caminhar.

Ele pode ser diagnosticado por meio da história clínica e do exame ginecológico. Algumas condições específicas (obstrução da uretra, por exemplo) podem necessitar de exames específicos (pielografia, ultrassonografia ou outros). A ecografia tanto pode confirmar o diagnóstico como ajudar a excluir outros problemas pélvicos.

O tratamento do prolapso uterino pode ir desde exercícios para fortalecer os músculos pélvicos até a remoção do útero. Existem cremes, supositórios e aneis de estrogênio (hormônio) que podem ser inseridos na vagina e que, em casos selecionados, ajudam a restaurar a força dos tecidos vaginais. Em mulheres após a idade fértil, ou se o prolapso é muito intenso, a remoção do útero deve ser considerada. Se a mulher não quiser ou não puder remover o útero, ele pode ser reposicionado ao seu local de origem, por meio de cirurgia aberta ou laparoscopia. O útero pode ser mantido dentro da vagina por um aparelho chamado pessário, que pode ser usado temporária ou permanentemente.

Nenhum comentário: