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terça-feira, 15 de maio de 2012

Psicose reativa





O que é a psicose reativa?

Como o próprio nome indica, as psicoses reativas são constituídas pelo aparecimento abrupto de sintomas psicóticos motivados por um fator psicossocial estressante. Na verdade, essas reações são determinadas não só pelas situações traumáticas, mas também pelas disposições pré-existentes da personalidade. No entanto, os fatores ambientais detêm maior importância como evento causal. Melhor seria pensar nos fatores externos como desencadeantes de um surto psicótico agudo.

As psicoses reativas representam uma falência aguda da capacidade de adaptação a uma situação difícil. Deve ser enfatizada a possibilidade de ganho emocional (primário ou secundário) com a eclosão do surto psicótico agudo.

Quais os principais sintomas das psicoses reativas?

As psicoses reativas têm início súbito dos sintomas e retornam à normalidade em tempo relativamente curto. (Em geral, menor que um mês). O comportamento adquire posturas peculiares, trejeitos, gritos ou mutismo completo. Frequentemente ocorre desorientação, confusão mental, distúrbios de memória, fabulações, alucinações, delírios, etc. São frequentes as modificações rápidas de humor, a perplexidade e a regressão. O comportamento catatônico ou desorganizado é comum e isso pode confundir com os casos de simulação ou de histeria.

Podem existir traços de personalidade sugestivos de algum distúrbio psíquico, previamente ao fator desencadeante. O aparecimento da sintomatologia segue-se ao fator estressor em poucas horas e não duram mais de um mês.

Qual o prognóstico das psicoses reativas?

Normalmente as psicoses reativas são inteiramente reversíveis, sem deixar sequelas. Os seguintes dados indicam um prognóstico favorável:

• Boa adaptação emocional antes do surto.

• Grande intensidade do fator precipitante.

• Aparecimento repentino dos sintomas.

• Presença de depressão.

• Confusão e perplexidade durante a crise.

• Pouco empobrecimento afetivo.

• Curta duração dos sintomas.

• Falta de tendência hereditária para a esquizofrenia.

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