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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pediculose





O que é pediculose?

Pediculose é uma infestação causada por um parasita que pode ser encontrado no couro cabeludo (popularmente chamado de piolho), no corpo e no púbis (popularmente chamado de chato), regiões do corpo cobertas por pelos. Normalmente, os parasitas sugam o sangue da pele, nessas regiões, e as fêmeas depositam seus ovos nos fios de cabelo.
Nos animais, a pediculose também é comum, sendo causada por uma grande variedade de espécies específicas.

Quais são as causas da pediculose?

A pediculose humana é causada por diferentes espécies do Pediculus humanus. Os piolhos da cabeça são os Pediculus humanus capitis, os do corpo são os Pediculus humanus humanus e os do púbis os Pthirus púbis.

A pediculose do couro cabeludo é, de longe, a mais frequente. É transmitida principalmente pelo contato interpessoal direto, mas também pode passar pelo compartilhamento de objetos como roupas, toalhas, bonés, gorros, escovas de cabelo, pentes, etc. É altamente transmissível e em locais de concentração de pessoas, como escolas, quarteis e presídios, por exemplo, é comum que ocorram verdadeiros surtos da doença.

Quais são os sinais e sintomas da pediculose?

A manifestação mais chamativa da doença é uma coceira intensa na área afetada, à qual podem se associar pontos avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos. Com a coçadura, as lesões se deformam e pode ocorrer infecção secundária por bactérias. Pode haver crescimento dos gânglios das áreas comprometidas. Os parasitas, embora muito pequenos (cerca de 2,5 milímetros) podem ser visíveis. Geralmente há a presença de lêndeas esbranquiçadas e lustrosas, que são os ovos do parasita, depositadas nos fios de cabelo.

Como o médico diagnostica a pediculose?

Em geral, a pediculose se denuncia por um intenso prurido da área afetada. A confirmação mais
direta é feita pela constatação da presença do parasita e da respectiva lêndea.

Os parasitas que infestam o couro cabeludo, o corpo ou a região pubiana são ligeiramente diferentes entre si, mas em geral se trata de um inseto pequeno, com cerca de 2,5 milímetros de comprimento e de cor marrom-acinzentado. A lêndea tem forma ovalada, de cor branca e lustrosa que se distingue da caspa porque está sempre grudada a um fio de cabelo.

Como se trata a pediculose?

O tratamento da pediculose consiste na aplicação local de medicamentos para o extermínio dos parasitas, geralmente inseticidas ou loções antiparasitárias. Existem também tratamentos orais, em comprimidos, que podem ser prescritos por um clínico geral, pediatra ou dermatologista.

Tanto as aplicações locais quanto o tratamento oral devem ser repetidos após sete dias, para atingirem os novos parasitas que resultaram dos ovos ainda não eclodidos quando da primeira vez.

Nos casos mais simples o tratamento local pode ser suficiente. Nos de pediculose do couro cabeludo é importante lavar a cabeça e utilizar um pente fino para a retirada dos piolhos e das lêndeas. Para facilitar a remoção das lêndeas, pode ser usada uma solução de vinagre e água em partes iguais, embebendo os cabelos por meia hora antes de serem lavados.

Como prevenir a pediculose do couro cabeludo?

• Lavar os cabelos com frequência.
• Pentear ou escovar os cabelos diariamente.
• Revisar frequentemente a cabeça das crianças, principalmente atrás das orelhas e na nuca.
• Limpar pentes e escovas com frequência.
• As crianças que frequentam a escola devem manter os cabelos curtos ou muito bem tratados e limpos.
• As crianças contaminadas devem deixar de ir à escola enquanto dure a infestação.
• As meninas de cabelos compridos devem ir à escola com os cabelos presos.
• Advertir as crianças para não compartilhar pentes, escovas de cabelo, bonés, gorros, bandanas, arcos, etc.
• A escola deve ser comunicada quando a criança apresentar a doença. E deve comunicar aos pais que examinem os cabelos das crianças.
• Há uma crença errônea de que a pediculose está associada à falta de higiene. A melhor maneira de evita-la é adotar essas medidas de prevenção.

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