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quarta-feira, 21 de março de 2012

TDAH




Já citamos anteriormente esse quadro, que parece tão comum nos dias de hoje, mas como o comprometimento não é só social,existe uma perda na aprendizagem significativa, muitos chegam na adolescência muitas vezes sem saber ler, mal saberão escrever , e foram passadas de ano não por conhecimento, mas por influência os pais, ou pela lei que algumas vezes favorece a "continuidade dos estudos", voltamos a abordar esse assunto tão ATUAL.

A hiperatividade vem cada vezes mais se tornando um tema de preocupação e de muitos estudos.

O Transtorno do Déficit de Atenção é um problema bastante comum e se caracteriza por dificuldades em manter a atenção, inquietude acentuada(por vezes hiperatividade) e impulsividade.

Ele é chamado às vezes de DDA(Distúrbios do Déficit de Atenção). Em muitos casos o transtorno acompanha o individuo na vida adulta, embora os sintomas sejam mais brandos quando comparados aos das crianças.

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois sintomas:

Desatenção e...

Hiperatividade - impulsividade
.

O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como desatentas, "vivendo no mundo da lua" e geralmente estabanadas e com muita energia para ser distribuídas (isto é, não param quietas por muito tempo).

Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com hiperatividade podem apresentar mais problemas de comportamento, como, por exemplo, dificuldades com limites, planejamentos e regras.

Em adultos ocorrem problemas com a atenção no seu dia-a-dia no seu estudo e trabalho, bem como a memória(são muito esquecidos). São inquietos, prontos para responder a qualquer pergunta mesmo quando não lhe é solicitado a resposta. Eles têm dificuldades de avaliar seu próprio comportamento e quando isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados egoístas.

Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como ansiedade e depressão.

Resumindo, a Hiperatividade é um sinal (e não um sintoma) que não tem definição precisa aceita unanimente, mas todos concordam que compromete de modo marcante o comportamento do individuo.

Ela é um desvio comportamental, caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser realizada. Portanto isto, em algum grau, incapacita o indivíduo para se manter quieto por um período de tempo necessário para que possa desenvolver as atividades comuns do seu dia.

Este padrão de comportamento mostra-se incompatível com a organização do seu ambiente.

Crianças e adolescentes hiperativos são freqüentemente considerados como pessoas inconvenientes.

A estatística nos mostra que a hiperatividade na idade da educação infantil esteja na faixa dos 10% e na idade escolar fundamental 3 a 4% das crianças. Nos adolescentes em torno de 10% e na idade adulta, 15-20% dos pacientes que eram na infância.

Causas do TDAH

O conhecimento científico sobre as causas do TDAH tem aumentado muito nas últimas décadas. Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais, como os pais educam os filhos, as práticas de determinadas sociedade, e outros.

Ele também não é conseqüência do modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.

Estudos com pessoas que tiveram traumatismos, tumores ou doenças na região frontal orbital (a parte anterior do cérebro, logo acima da região dos olhos) e que começaram a apresentar sintomas parecidos com os TDAH, falam a favor do comprometimento desta área específica.

Estudos de medidas de atividades elétrica cerebral, fluxo sanguíneo ou atividade cerebral por tomografia por emissão de pósitrons (um exame chamado Pet-Scan, que não está disponível para uso geral, apenas para pesquisa) têm demonstrado que a atividade cerebral em pacientes com TDAH está diminuída na região frontal, quando comparada com pessoas sem o transtorno.

Também existe estudos demonstrado um metabolismo diminuído nas regiões frontais de pacientes com TDAH quando comparados a pacientes com outros transtornos psiquiátrico, o que reforça a idéia de uma alteração especifica do TDAH e não um achado ligado a problemas psíquicos ou comportamentais em geral.

Possíveis fatores causais


A - hereditariedade: A contribuição genética para TDAH parece ser muito significativa, conforme sugerido pelas diferentes pesquisas.

De qualquer forma estes supostos genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma susceptibilidade ao TDAH, e o seu desenvolvimento parece depender da interação destes genes com diversos outros fatores ambientais.

B - Substâncias ingeridas na gravidez: Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações sem algumas partes do cérebro do bebê.

C - Sofrimento fetal; Alguns casos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação da causa não é clara.

D - Exposição ao chumbo: Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo, podem apresentar sintomas semelhantes ao TDAH.

E - Problemas familiares: Algumas teorias sugeriam que problemas familiares alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo poderiam ser a causa TDAH nas crianças. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do THDA.

A Escola

Crianças com TDAH têm grandes dificuldades de ajustamento diante as demandas da escola.Um terço ou mais das crianças com TDAH ficam com defasagem escolar no mínimo uma série durante sua carreira escolar.

Freqüentemente as notas estarão abaixo da média.e mais da metade das crianças apresentam problemas no comportamento.Infelizmente muitos dos professores são desinformados do transtorno ou estão desatualizados quanto ao conhecimento do TDAH. O professor bem orientado pode e deve estar orientando a criança para que haja uma melhora em sua disciplina e assim um ajuste ao conteúdo programático das disciplinas. A criança deve ser colocada mais perto do professor, para que haja uma maior atenção por parte da criança e sua aula.Uma rotina bem planejada é muito importante para que o aluno perceba os limites. O uso das tarefas com maior estimulação cor, textura,forma e outras parece reduzir o comportamento disruptivo, aumenta e melhora a tenção do aluno.

O professor deve mudar os estilos de apresentações das aulas tarefas e materiais para ajudar a manter o interesse do aluno otimizando a atenção e concentração do mesmo.

Combinar aulas com momentos breves de exercícios físico na sala de aula também pode ser útil. Isso reduz a fadiga e monotonia que a criança com TDAH podem experimentar durante períodos muito extensos de trabalho acadêmico.

Todo o professor é criativo , quando bem orientado certamente será capaz de estabelecer varias adaptações em suas aulas favorecendo o desempenho destes alunos.

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