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sábado, 14 de janeiro de 2012

Obesidade e seus incovenientes





É comum ter o conhecimento de que a obesidade coloca as pessoas em risco para doenças cardíacas, diabetes mellitus e acidentes vasculares cerebrais, mas o excesso de peso (definido como um aumento de pelo menos 20% do peso corporal considerado normal) pode danificar a saúde de um modo que pode surpreender.

Estimativas mostram que os Estados Unidos terão mais 65 milhões de obesos em 2030, em relação aos obesos de hoje em dia. Este fato leva a 6 milhões ou mais casos de doenças cardíacas, derrame e outros oito milhões de casos de diabetes mellitus tipo 2. Muitos médicos já começaram a ver famílias em que os avôs são mais saudáveis e vivem por mais tempo do que seus filhos e netos.

A epidemia de obesidade aumenta os custos com a saúde da população. As pesquisas já confirmaram que o excesso de peso pode influenciar o bem estar mental (exacerbando tanto a depressão, quanto a doença de Alzheimer), a saúde reprodutiva, a vida sexual e a qualidade de vida – especialmente à medida que envelhecemos. Cientistas acreditam que 25% de vários tipos de câncer – incluindo câncer de cólon, rim e esôfago – são desencadeados pelo aumento da obesidade e da inatividade física.

Uma das consequências da obesidade é a formação de gordura visceral, a qual circunda os órgãos internamente e é mais prejudicial à saúde do que a gordura subcutânea, a qual fica abaixo da pele.

Por exemplo, a gordura visceral que fica próxima aos pulmões pode limitar a respiração por pressionar o diafragma.

Em 2005, um estudo com 450 indivíduos mostrou que adultos obesos são 2,5 vezes mais propensos a apresentar azia/má digestão do que aqueles de peso normal. Uma das hipóteses é que a gordura visceral empurra o estômago em direção ao tórax, causando esta sensação.

O excesso de gordura sobrecarrega os joelhos, causando dor na articulação.

Estudos sugeriram que a obesidade pode ser uma importante causa de depressão, possivelmente por uma combinação de fatores fisiológicos e estigmas sociais.

Substâncias químicas inflamatórias liberadas pelas células de gordura podem danificar raízes nervosas no pênis e atacar vasos sanguíneos no clitóris dificultando o orgasmo.

Mas as pesquisas são frias e distantes do ser humano que as fazem. Não podemos esquecer de modo algum que há pessoas que são gordinhas. Desde pequenas, por conta de questões genéticas. E pronto!

Não dá para ficar fazendo mágicas para emagrecer alguém que não irá emagrecer. Nem para enfiar na cabeça das pessoas um estereótipo de "magreza-saudável", como se faz absurdamente na época atual.

Há gordinhos cruzando a barreira dos oitenta anos de idade e há magrinhos "partindo" aos quarenta!

Não dá para dizer que só se tem beleza com a magreza. De modo algum! Não dá para afirmar categoricamente que a saúde está totalmente atrelada à aparência esbelta. De modo algum!

Há necessidade de considerar muito mais coisas do que os dados estatísticos analisados neste trabalho, como questões de ordem emocional e psicológica!

Sou contra a opressão à obesidade. Canso de ver pacientes magros e com problemas de colesterol e coronárias.

Respeito a estatística. Mas respeito ainda mais o ser humano.

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