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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cuidado com analgésicos





Para curar uma dor nas costas ou aquele incômodo que ficou na perna depois de um jogo de futebol com os amigos, muitas pessoas utilizam analgésicos. Indicados para o alívio da dor, a maioria desses medicamentos não precisam de prescrição médica e são vendidos livremente em farmácias em todo o Brasil.

Contudo, um levantamento realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão do governo dos Estados Unidos, mostra que o número de mortes por overdose de analgésicos triplicou de 1990 a 2008.

O Brasil é líder de consumo de analgésicos entre os países emergentes e o sexto maior mercado do mundo, ficando na frente de países como Japão e Espanha. Como algumas fórmulas têm componentes derivados de drogas como o ópio (sendo que essa categoria necessita de receita médica para ser comprada), existe chances de as pessoas viciarem nesses. Outros problemas que o abuso pode causar são lesão renal ou sangramento gastrointestinal.

Muitas pessoas dispensam o conselho e o atendimento médico, supondo estarem em condições de cuidarem das próprias dores, mas é preciso prestar atenção para as dores persistentes, aquelas que passam por algum tempo e depois retornam, algumas vezes com maior intensidade, pois podem esconder algum problema grave, já que os analgésicos podem literalmente mascarar o que está acontecendo.

Os medicamento têm efeitos colaterais e precisam de cuidados mais específicos para sua prescrição. Paciente com tendências a problemas digestivos podem ser prejudicados com o uso intempestivo de anti-inflamatórios, por exemplo, assim como os hipertensos, que podem alcanças níveis indesejáveis de pressão arterial graças à retenção de líquidos que esses medicamentos podem provocar.

Enfim, como sempre, exalta-se a necessidade de muito cuidado com o uso de medicamentos por conta própria. Aliás, também é importante que se cuide com a sugestão de tratamento vinda de outras pessoas ou mesmo de balconistas de farmácias. Não creio que saibam o bastante para "prescrever" o que quer que seja a quem quer que seja.

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