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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Excesso de peso





Para manter o organismo em equilíbrio temos necessidade de manter o peso o mais próximo possível do que se considera correto.

Teoricamente o controle do peso preveniria as doenças mais comuns na atualidade, como a hipertensão, o diabetes tipo 2 e a hipertensão arterial.

Mas não é tão simples assim, na verdade, pois há grande contingente de pacientes que apresentam elevado grau de obesidade e simplesmente não conseguem reduzir sua massa, mesmo que eventualmente façam rigorosa dieta restritiva de calorias.

Então, essas pessoas não podem ser classificadas de modo tão absoluto com relação à obesidade, embora sejam nitidamente obesas, do ponto de vista objetivo, ou seja, quando se verifica seus dados antropométricos, que são peso, estatura, perímetro abdominal, pregas cutâneas e outras informações de cunho físico.

O peso correto é um alvo ideal que precisaria ser alcançado por uma pessoa para que esta pessoa possa gozar de saúde com menores riscos de desenvolver doenças degenerativas, como as citadas anteriormente.

Mas aplicá-lo em todos os casos talvez não seja tão “correto” assim, afinal, como já disse, há outros nuances diante da classificação da obesidade que envolvem questões provavelmente genéticas ou ainda algum distúrbio metabólico ainda desconhecido pela ciência atual.

Conheço alguns casos de pessoas com “excesso de peso” que não apresentam qualquer alteração da pressão arterial, dos níveis de glicemia ou mesmo alterações das funções renais ou hepáticas, enquanto alguns pacientes efetivamente magros apresentam um ou mais desses fatores e necessita de cuidados médicos para o controle deste desequilíbrio fisiológico.

Mas considerando o paciente regular, que ingere muito mais alimentos do que deveria para suas necessidades e que realmente é obeso por conta disso, temos de orientá-lo para que reduza ao mínimo necessário para sua nutrição adequada.

Sempre com orientação nutricional de um profissional que possa orientar para suprir não somente as questões de ordem calórica, mas sem esquecer-se de qualquer um dos elementos que constituem uma dieta rica e equilibrada de alimentos variados para constituir saúde, de modo mais amplo.

É sabido que uma dieta saudável é provisora de saúde, particularmente se o paciente se mantiver com níveis adequados de açúcares e gorduras sanguíneas, podendo inclusive dar uma vida mais prolongada e com melhor qualidade.

Para que se possa manter a saúde e eventualmente o peso correto, podemos, por exemplo, ingerir mais verduras, particularmente as fibrosas, como o espinafre, as folhas verdes, pois elas conseguem auxiliar a reduzir a absorção de gorduras pelo aparelho digestório, ao mesmo tempo em que diminuem a absorção de calorias no mesmo nível da digestão.

Além disso, dão uma sensação de saciedade um pouco mais precoce, reduzindo a vontade de comer um pouco “a mais” do que se deveria.

As frutas são importantíssimas na economia fisiológica humana, mas não se deve abusar por conta do alto teor de açúcares que contêm. Em média, 3 a 4 frutas pequenas ao dia já está de bom tamanho.

Os alimentos á base de carboidratos complexos, como pães, massas, arroz e cevada, assim como os considerados simples, devem ser evitados, não somente por conta da quantidade de calorias, mas também em função de que eles não promovem a necessária saciedade que diminui a vontade de comer ao longo do dia. Eles têm a vantagem de servirem de fonte de energia imediata, o que é útil em algumas situações, mas aquilo que o organismo não aproveita de calorias é imediatamente transformado em energia de reserva, conhecida como “gordura”.

As proteínas são fundamentais para o adequado funcionamento do organismo, afinal, são a base de toda estruturação celular e das reações bioquímicas que as fazem trabalhar.

Temos como fontes delas a carne bovina, suína, os peixes, algumas leguminosas, como a soja e o feijão, o leite e seus derivados e os ovos.

É necessário ter regularidade nos intervalos entre uma refeição e outra, para que se mantenha algum equilíbrio que promova a saúde. Longos espaços entre cada refeição alteram o metabolismo e promovem desarmonia e mudanças na economia corporal, de tal forma que pode provocar doenças.

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