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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aumenta o uso de antibióticos de última geração




Estudo indica que houve um aumento no uso de carbapenemas [para os pacientes "médicos", de plantão: os antimicrobianos carbapenêmicos constituem um arsenal terapêutico importante contra as infecções causadas por bactérias Gram-negativas (é bom pesquisar o que é isso) como as Enterobacteriaceae (isso também), e os bacilos Gram-negativos (isso também) não fermentadores como o Acynetobacter spp (mais isso) e a Pseudomonas aeruginosa (e isso...)] em clínicas.

Essa classe de antibióticos é usada apenas em último caso, quando medicamentos mais fracos não são suficientes para vencer a bactéria.

O estudo desenvolvido ao longo de cinco anos mostra que esse aumento foi de 102%: 79% de aumento de vancomicina (mais uma cisa para pesquisar) intravenosa e 41% de uma combinação de penicilina e inibidores de beta lactamase (olha aí mais uma!).

Também houve um aumento no uso do medicamento fluoroquinolonas (viche! ainda tem mais para pesquisar no Dr. Google!), o mais frequentemente usado em clínicas.

O uso desses antibióticos ajuda o paciente recebendo tratamento, mas tem futuras conseqüências para espectadores inocentes.

O quanto mais esses medicamentos são usados, mais resistência nós vemos.

O estudo foi apresentada na reunião anual da Society for Healthcare Epidemiology of America.

Tenho muito receio de farmácias que vendem esses medicamentos - antibióticos - no "câmbio negro", favorecendo pessoas que acreditam ter condições de se auto-medicar, sem qualquer parâmetro, sem qualquer conhecimento, baseados na "experiência de vida" e no "conhecimento de bulas"!

Nada, mas nada, justifica esse comportamento, tanto de farmácias (leia-se balconistas, farmacêuticos...) como de "pacientes" (que de pacientes, nada têm) que mantêm e propagam o risco de geração cada vez mais intensa de SUPER-BACTÉRIAS (gosto desse nome!) que tirarão vidas, como já tiraram...

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