Náuseas, vômitos, má aceitação alimentar, choro excessivo e pouco ganho de peso no primeiro ano de vida de bebês podem ser sinais de refluxo gastroesofágico, um quadro de regurgitação provocado pelo retorno do suco gástrico ao esôfago.
Sintomas e sinais respiratórios, como chiado no peito, tosse crônica (especialmente noturna), rouquidão, asma brônquica de difícil controle, broncopneumonia e até crises repetidas de laringite são sinais da presença do problema.
Manter o bebê em posição vertical por 30 minutos após as mamadas e determinar um espaço de tempo menor entre as refeições ajudam no alívio das regurgitações.
O refluxo geralmente persiste até o segundo ano de idade, mas há casos em que se mantém de forma crônica por toda a infância e a adolescência.
Além da avaliação dos sinais e sintomas clínicos, o diagnóstico pode ser feito por meio de radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno; de cintilografia gastroesofágica com ou sem pesquisa de aspiração pulmonar; de vídeo deglutograma; ou de pHmetria esofágica (avaliação da acidez no esôfago).
Para quadros de difícil tratamento, recomenda-se o uso de medicamentos, a exemplo de antiácidos e procinéticos. Um procedimento cirúrgico só deve ser considerado nos quadros mais graves, que não respondam ao tratamento clínico.
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