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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Diabetes na América Latina.

Urbanização, crescimento econômico e aumento dos índices de obesidade são fatores que formam o ambiente ideal para o crescimento do diabetes. Não à toa, a Fundação Mundial de Diabetes (World Diabetes Foundation – WDF) escolheu um país da América Latina para sediar, pela primeira vez, uma conferência de grandes proporções na região para discutir políticas públicas para prevenção e tratamento da doença.

Estima-se que 285 milhões de pessoas sofram de diabetes em todo o mundo, o que deve aumentar para 438 milhões em 20 anos. Na América Latina, o número estimado em 18 milhões deve aumentar 65%, chegando a quase 30 milhões de casos, conforme dados apresentados no Diabetes Summit for Latin America, que teve início nesta quarta-feira (30) em Salvador. No Brasil, que junto com o México está entre os dez países com maior incidência do mundo, a prevalência hoje é de 6,4% da população.

Uma das preocupações das autoridades em relação ao diabetes é que a doença abre caminho para uma série de outras enfermidades, especialmente as infecciosas. O risco de ter tuberculose aumenta até três vezes entre diabéticos.

Os custos com a doença justificam a necessidade de prevenção: no Brasil, estima-se que os gastos diretos e indiretos totalizem US$ 23 milhões por ano. Para se ter uma idéia do quão mais barato seria investir em programas de prevenção, Kapur cita o exemplo dos cuidados que o diabético deve ter com os pés, para evitar feridas e infecções. São US$ 3 para educar o paciente, contra US$ 550 gastos em uma amputação e outros US$ 650 em uma prótese.

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