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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Taí uma coisa com a qual eu concordo...

Bush veta lei sobre pesquisas com células-tronco

Além de vetar essa legislação pela segunda vez em dois anos, Bush emitiu um decreto para incentivar os cientistas a tentar descobrir novas formas de obter células-tronco sem prejudicar embriões humanos.

É muito confusa a questão do entendimento sobre a vida em um embrião humano. Alguns querem crer que só há vida a partir de certo ponto de existência do embrião, outros preferem acreditar que a partir da fecundação já há vida e um ser humano ali está. Seja como for e não querendo entrar em discussão ou mesmo gerar qualquer comentário e tampouco polêmica, se há dúvida, que tomemos a postura mais reservada: poupemos os embriões e pesquisemos outras fontes prováveis de células-tronco. Quem sabe se realmente não existem outras possibilidades de se solucionar tal problema? A humanidade vem passando por obstáculos sucessivos e, muitas vezes, as soluções superam em muito as esperanças anteriores, não é verdade?

Por isso, concordo com Bush. Não que concorde com outras posturas relativas a este parecer, mas sob este ponto de vista, não há como negar que a prudência é soberana.

A senadora Hillary Clinton, umas das pré-candidatas democratas à Presidência, criticou a atitude de Bush. "Quando eu for presidente, vou suspender a proibição às pesquisas com células-tronco."

Política é outra coisa bem complicada, não é mesmo? O presidente Bush não está proibindo as pesquisas com células-tronco: está proibindo as pesquisas com embriões humanos. Bem diferente, concorda?

Então, a senadora, certamente deverá retomar as pesquisas com embriões humanos. Será que é isso que ela quis dizer? Se for isso, do meu ponto de vista é assassinato, até prova em contrário. E covardia!

Este mês, cientistas afirmaram que fizeram progressos, em camundongos, no estudo de métodos alternativos para produzir células-tronco embrionárias.

Mesmo que seja mais lento o processo de pesquisa alternativa, ela leva a não ter o que questionar sobre as questões éticas na ciência. Pena para os ratinhos de laboratório, que nos servem para entender melhor o que fazer de nós mesmos no campo da ciência.

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